Sábado, 31 de dezembro de 2016, atualizada às 10h40

Vai viajar e não sabe onde deixar seu animal? Conheça o serviço de pet sitter

Da redação
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O período de férias e Carnaval está chegando e quem tem um cão ou gatinho de estimação entra no dilema de qual melhor lugar para deixar seu pet! Afinal, nem sempre é possível levá-lo na viagem. Para auxiliar na melhor escolha, uma modalidade que tem crescido nos últimos anos e proporciona melhor conforto para os 'bichinhos', além de segurança para os donos, são os pet sitter: Pessoas que se oferecem para cuidar do seu animal enquanto você viaja.

As “babás” podem ser em tempo integral e cuidar do seu animal como se fosse da família, em locais arejados e sem gaiolas. O serviço pode ser oferecido na residência do cuidador ou ele pode ir até sua casa por horas determinadas por dia e brincar com o pet, trocar água, comida e limpar o local.

Para encontrá-los, existem sites com a finalidade de oferecer o serviço de babás, como o DogHero, que tem 40 anfitriões de Juiz de Fora cadastrados. Os interessados em cuidar dos cães, gatos, coelhos e pássaros de outras pessoas se inscrevem na plataforma online e a partir dali os clientes acessam as informações dos candidatos. Os valores costumam ser mais baratos se comparado ao que é cobrado em canil especializado em hospedagem. Em média, o pet sitter, também conhecido como anfitrião, cobra R$ 45 por noite.

A estudante Nicole Oliveira (foto acima) hospeda cães e gatos há mais de um ano. Dona de dois gatos, ela afirma que se tornou pet sitter por poder fazer algo que gosta, sem precisar sair de casa. “Hospedo até quatro cães por vez. Os donos trazem a ração e mais alguma coisa que o cão vá sentir necessidade nesses dias de hospedagem, tipo caminha e brinquedos. Faço passeios na parte da manhã e à noite”.

O primeiro contato do cuidador com o futuro cliente é pelo site. Depois os dois marcam um encontro para se conhecerem e familiarizar o animal. Neste momento, o dono pode observar o local onde seu bichinho vai ficar e como serão os cuidados. Foi assim que a comerciante Neliana Vigna Barros conheceu Nicole. “Pesquisei muito até chegar nela. Visitei locais e o determinante para minha escolha foi a avaliação de quem já tinha deixado com a Nicole”. Esta avaliação citada por Neliana são os comentários no site relatando a experiência de outros donos de animais a respeito do anfitrião que teve contato.

Dona da La Toya, da raça maltês, e das gatas vira-latas Aysha e Amora, a comerciante diz que tem muita tranquilidade em deixar suas 'meninas' com a pet sitter. “A pessoa para trabalhar com animais tem que, antes de mais nada, gostar muito de animais. Pois, diferente do ser humano que sabe falar para expor suas necessidades, os animais contam com a sensibilidade de quem cuida deles. E sem amor pelos bichos a pessoa jamais terá esta percepção”.

Nicole diz que a experiência é de muita responsabilidade, pois cada pet é como um filho para seu dono. “Tudo precisa ser observado. Se o cão está comendo e bebendo água direitinho, se ficou triste com a distância do dono, se está conseguindo fazer as necessidades. E caso haja alguma alteração de comportamento, informo o dono e busco ajuda veterinária”, explica.

Apaixonada por gatos

fotoA anfitriã Natália Arruda sentiu na pele as dificuldades de encontrar alguém que pudesse ficar com o seu gato Miguel e acabou deixando-o em um hotel. A experiência fez com que ela decidisse se tornar uma cat sitter. “Sempre tive gato na vida e sou completamente apaixonada. O serviço consiste em visitar o animal quantas vezes o dono solicitar. Durante a visita, que tem duração de 1h, eu verifico o gato, coloco comida e água fresca, limpo a caixinha ou o banheirinho, brinco, faço carinho, converso e envio foto ou vídeo para o dono matar a saudade”, relata a jornalista.

Normalmente, as pessoas que têm gatos e vão viajar preferem manter os animais em casa e contratar uma babá que vá até a sua casa. Natália explica que isso acontece pois o cuidado com gatos é um pouco diferente do que com cães. Ela diz que os felinos são apegados ao local em que vivem e não gostam muito de mudanças. “Até alterações de móveis podem deixá-los estressados. Já os cachorros têm mais costume de passear e facilidade de conviver com outros bichos. Pelo fato de o gato ser mais apegado, a melhor opção é deixá-lo em casa”.


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