Signo do Mês: Capricórnio 

Regido por Saturno, o décimo signo, conhecido nos primórdios da astrologia pelo nome de “Signo da Cabra das Montanhas”, Capricórnio se situa no alto da carta zodiacal, lembrando os conceitos humanos de autoridade e hierarquia social.

Seu elemento, a Terra, mostra seu vínculo ao realismo, à firmeza do chão em que pisamos e a estabilidade na vida.

Independe e egocêntrico, vincula-se ao mito do velocino de ouro e por isso tem ligação estreita com um dos primeiros animais domésticos, a cabra, seu leite, sua carne e sua pele. Daí o seu símbolo e representação gráfica simboliza a cabeça de uma cabra-da-montanha.

Prático, o nativo típico do signo, expressa o ideal do trabalhador perfeito e do exigente condutor de pessoas. Tem natural vocação para a chefia e para a organização. No cotidiano lembra a figura do contador ou do contabilista.

Governa na vida mundana o operário, o funcionalismo, a força de trabalho, o números e cálculo quando usados pelo ser humano. Seu distintivo de vida é a determinação para a conquista de seus princípios, valores e ideais. É ambicioso, cooperativo e orgulhoso.

FOTO: Saturno - -

Período de regência astrológica padrão: de 22.12 a 20.01
Em 2023: de 00h27 de 22.12 ás 11h08 de 21.01
Planeta regente: Saturno
Elemento: Terra
Nativo: capricorniano ou capricorniana
Símbolo: A cabeça de um caprino
Signo oposto: Câncer
Dia da semana: Sábado, dia de Saturno


Personalidades de destaque no Brasil:

Hermes Lima, político – Pedro Calmon, historiador – Ana Maria Machado, dramaturga – Ítalo Rossi, ator – Domitila Castro e Canto, a Marquesa de Santos – Isaac Karabtchevsky, maestro – Paulo Goulart, ator – Jô Soares, apresentador de TV – Visconde Mauá, político e empresário do Império – Cândido Portinari, pintor, ilustrador e poeta – Luís da Câmara cascudo, folclorista e escritor – Rita Lee, cantora, compositora e roqueira – Casimiro de Abreu, poeta – Lauro César Muniz, dramaturgo –Hélio Pelegrino, psicanalista – João Cabral de Melo Neto, poeta – Josué Guimarães, romancista – Lamartine Babo, compositor, humorista e letrista – José Américo de Almeida, escritor – Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, jornalista, compositor e escritor – Oswald de Andrade, escritor – Rubem Braga, jornalista, cronista e escritor – Gilmar, atleta, goleiro no futebol – Paschoal Carlos Magno, poeta e dramaturgo – João Baptista de Oliveira Figueiredo, militar, Presidente da República – Samuel Wainer, jornalista e empresário de Comunicação – Autran Dourado – romancista – Nara Leão, cantora – Abelardo Barbosa, o Chacrinha, apresentador de TV.

 

Personalidade – Pontos positivos

•A eficiência
•Confiabilidade
•Dedicação
•Praticidade
•Disciplina
•Determinação
•Capacidade de trabalho
•A responsabilidade

Personalidade – Pontos negativos

•Excessivamente exigente
•Detalhismo
•Teimosia
•Mau humor
•Franqueza excessiva
•Negativismo


Pensamento capricorniano

Preocupado sempre com o seu próprio desempenho diante das exigências e desafios do cotidiano, o capricorniano se impõe excessiva carga de responsabilidade e faz disso uma forma de agir com os outros, semeando a sua volta um clima de rigor que afasta de seu convívio os que dele mais dependem. Busca sempre sua própria concepção de vida nas ações e comportamento alheios. É excessivamente exigente consigo e com os outros.


O tipo capricorniano:

O trabalhador do zodíaco, nativo do signo da eficiência, do rigor e da exigência, é determinado e seguro, confiável e aceita com facilidade a repetitividade de qualquer tarefa ou missão. Tende a se mostrar fechado e transfere aos outros o que exige de si mesmo. É organizado, firme e minucioso. Enfrenta com tenacidade e firmeza os desafios para alcançar seus objetivos materiais de vida. Gosta do conforto e é dado ao isolamento e à interiorização de sentimentos. Pouco revela de si e sabe como poucos usar da autoridade.

Personalidade do signo: Cândido Portinari

FOTO: - - Cândido Portinari

Candido Portinari
Pintor brasileiro

Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora

Biografia
Candido Portinari (1903-1962) foi um pintor brasileiro, um dos principais nomes do Modernismo. Suas obras alcançaram fama internacional, entre elas, o painel Guerra e Paz, da sede da ONU em Nova Iorque, e a série Retirantes, do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP).


Preocupado com os problemas sociais e com as denúncias das desigualdades, Portinari fez dos horrores da miséria os principais temas de suas obras, que constitui um valioso panorama da realidade brasileira.
Candido Torquato Portinari nasceu em Brodósqui, no interior de São Paulo, no dia 30 de dezembro de 1903. Filho dos imigrantes italianos Giovan Battista Portinari e Domenica di Bassano era o segundo filho entre 12 irmãos. Aos seis anos já começou a desenhar. Não concluiu o curso primário e aos 14 anos colaborou com a restauração da Igreja de Brodósqui.


Com 15 anos, Portinari foi para o Rio de Janeiro e se instalou na casa de parentes. Ingressou no Liceu de Artes e Ofícios, mas a cidade grande não lhe fascinou e resolveu retornar para sua terra natal.
Com 18 anos retornou para o Rio e ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, quando foi orientado por Lucílio de Albuquerque e Rodolfo Amoedo e logo se destacou pintando retratos.


Em 1921 mudou-se de vez para o Rio e conseguiu vender a tela - Baile na Roça, que havia pintado assim que chegara à cidade. Em 1922 expôs no Salão da Escola de Belas Artes. Em 1923, o “Retrato de Paulo Mazuchelli” ganhou três prêmios do Salão, entre os quais um valor em dinheiro.

Portinari recebeu do diretor da escola o direito de escolher seus professores. Em 1928 retratou o poeta Olegário Mariano e ganhou o Prêmio Viagem para o Exterior. Com o prêmio, Candido Portinari viajou para Europa e visitou a Itália, a Inglaterra e a Espanha, indo se estabelecer em Paris, na Rue du Dragon, entre os museus de Luxemburgo e Louvre. Em Paris, o pintor desprendeu-se dos laços acadêmicos e travou contato com as realizações da vanguarda artística europeia.

Em 1930, Portinari casou-se com a uruguaia Maria Martinelli. Durante dois anos em que esteve em Paris, produziu apenas três naturezas-mortas.Em 1931 voltou ao Rio de Janeiro e em seis meses pintou quarenta telas, quando definiu seu estilo baseado no abandono das linhas clássicas e na deformação das figuras. Nesse mesmo ano, foi convidado por seu antigo colega da Escola de Belas Artes e atual diretor da Academia, o arquiteto Lúcio Costa, para participar do Salão.


Em 1932, Portinari realizou uma exposição individual no Palace Hotel, no Rio. A partir de então, se concentrou na temática social e na busca de exprimir a terra brasileira. A tela O Café (1934) define essa fase.

O Café (1934)

FOTO: - - O café, Candido Portinari

Em 1935 a obra foi premiada na Exposição Internacional de Arte Moderna, promovida nos Estados Unidos pela Fundação Carnegie. Portinari tornou-se o primeiro pintor modernista premiado no exterior.

O realismo de Portinari começou a tender para o monumental, os motivos da exaltação do trabalho braçal e da exaltação homem-terra ganharam primazia em suas obras. Ainda em 1935, foi convidado a lecionar pintura mural no Instituto de Arte da Universidade do Distrito Federal. Entre seus alunos estava Burle Marx, o futuro paisagista de renome.

Em 1936 pintou afrescos do Monumento Rodoviário, na estrada Rio-São Paulo. Entre 1936 e 1945, pintou 9 painéis para o novo prédio do Ministério de Educação e Cultura, com temas dos ciclos econômicos de Brasil, entre eles: Algodão, Carnaúba, Borracha, Cana de Açúcar, Cacau, Pau-Brasil e Fumo.
Algodão

Em 1939, Portinari criou 3 painéis para o pavilhão brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque. Nesse ano, nasceu seu filho João Candido. Em 1942 pintou os afrescos da Biblioteca do Congresso, em Washington.

Em 1944 foi convidado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para decorar a capela da Pampulha em Belo Horizonte. Pintou o “São Francisco” e as 14 cenas da “Via Sacra”. A guerra levou a obra de Portinari à vigorosa fase expressionista. Em consequência das objeções estéticas das obras, com imagens contorcidas, durante anos a Igreja recusou a consagração do templo.

Também dessa fase é a série Retirantes (1946), com seus personagens esquálidos, mutilados e maltrapilhos, que foi exposta em Paris e teve uma das tela adquirida pelo Museu de Arte Moderna.

Família de Retirantes (1944)

FOTO: Cândido Portinari - Menino Morto

Menino Morto (1944)

Em 1945, Portinari pintou a tela Mulher Junto ao Pilão, quando de novo aparece o tema do trabalho humilde e da pobreza, traduzindo o afeto que o pintor sentia pelo povo simples.

Em 1940, Portinari pintou o grande painel, Tiradentes, para o Colégio Cataguases em Minas Gerais. Em 1952, pintou o painel A Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, para a matriz do Banco da Bahia, em Salvador. Nesse mesmo ano, começou o estudo para a elaboração dos dois grandes painéis Guerra e Paz para a sede da ONU em Nova Iorque, que só foram concluídos em 1956.

FOTO: Cândido Portinari - Mural Guerra e Paz na sede da ONU em Nova Iorque

Mural Guerra e Paz na sede da ONU em Nova Iorque
Candido Portinari faleceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação das tintas que utilizava.

Saturno - -
- - Cândido Portinari
- - O café, Candido Portinari
Cândido Portinari - Família de Retirantes
Cândido Portinari - Menino Morto
Cândido Portinari - Mural Guerra e Paz na sede da ONU em Nova Iorque


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