Segunda-feira, 29 de novembro de 2010, atualizada às 19h31

Santa Tereza é prioridade na execução de obras com verba do PAC II

Clecius Campos
Repórter

A Associação de Moradores do Bairro Santa Tereza (Amast) recebeu uma boa notícia na manhã desta segunda-feira, 29 de novembro. Em reunião com o secretário de Obras, Jefferson Rodrigues Júnior, segundo o presidente da Amast, Sidnilson Alves Ferreira, foi garantido que a obra de estabilização da encosta entre as ruas Edgar Carlos Pereira e José Ladeira é prioridade no levantamento das ações a serem realizadas com a verba de R$ 30 milhões da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC II). Ferreira afirma que o secretário teria inclusive dito que as obras seriam iniciadas em fevereiro de 2011.

A informação é confirmada pelo vereador Noraldino Júnior (PSC), que agendou a reunião com o secretário, em nome da associação. O legislador informa que Rodrigues teria de fato prometido o início da intervenção no local até o segundo mês do próximo ano. "Ele disse fevereiro de 2011. Pedi o encontro como vereador. Estávamos em uma reunião oficial. Não creio que ele deixará de cumprir o prometido. A verba do PAC já está aí."

Para a imprensa, o discurso é parecido. A assessoria de comunicação da Secretaria de Obras informou ao Portal ACESSA.com, no início da noite desta segunda-feira, que, segundo Rodrigues, há um empenho em colocar a estabilização da encosta entre as obras a serem executadas com o recurso do PAC II. "Há uma sinalização positiva nesse sentido, mas não dá para falar em prazos", afirma a porta-voz do secretário.

A notícia, já menos conclusiva, deixou o presidente da Amast desconfiado. "Antes havia um recurso do Estado, que poderia ser destinado ao Santa Tereza, numa segunda etapa do programa Nova Juiz de Fora. Agora são R$ 30 milhões de PAC II. Daqui a pouco chega março e o problema vai fazer mais um aniversário. O povo quer solução." Ferreira afirma que irá protocolar um pedido de audiência com o prefeito Custódio Mattos, a fim de ter uma palavra positiva do governante. A Amast aguarda ainda a sanção de emenda feita à Lei de Diretrizes Orçamentárias, que garante o pagamento de indenizações aos moradores que perderam suas casas em março de 2008. Os imóveis foram demolidos pela Defesa Civil, pois representavam risco.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken