Terça-feira, 21 de setembro de 2010, atualizada às 12h

Assessoria especial escuta sugestões sobre acessibilidade no trânsito

Pablo Cordeiro
Repórter

Nesta terça-feira, 21 de setembro, a Assessoria Especial à Pessoa com Deficiência (AEPD) está no Parque Halfeld, fazendo orientações em relação ao deficiente no trânsito. Segundo o assessor especial Wesley Barbosa, as reclamações estão sendo relativas aos desníveis das calçadas, questões de travessias e rampas no meio-fio.  O programa é parte da Semana Nacional de Trânsito.

De posse dessas informações, o projeto de acessibilidade JF Acessível será elaborado e apresentado à administração municipal para adaptação de pontos críticos. "Nessas obras viárias na Santo Antônio e na Olegário Maciel, as adaptações já serão feitas. As calçadas serão reforçadas com rebaixamento, terão traffic calming para travessia e piso tátil direcional para orientar os portadores de deficiência visual", explica.

Barbosa ainda acrescenta que essas modificações serão cobradas dos proprietários de estabelecimentos e moradores, já que a calçada é de responsabilidade deles. Esse projeto ainda não tem prazo para ser enviado. Outra medida a favor do deficiente é a criação da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), que irá representar de forma mais efetiva a classe. Em relação à adaptação nos ônibus, Barbosa salienta que esta é uma das dúvidas mais frequentes levadas à assessoria. 

Ele pontua que até dezembro 39,3% da frota estará adaptada. "A expectativa é de que em 2014 todos os ônibus estejam aptos para os deficientes." De acordo com a assessora técnica setorial da subsecretaria de mobilidade urbana da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra), Ana Beatriz Santos, as orientações são justamente para educar as pessoas e os deficientes. Ela ressalta o táxi adaptado e a manutenção das calçadas como pontos altos para as medidas de acessibilidade.

"Proferimos palestras quando solicitados sobre educação no trânsito", destaca Ana Beatriz. Em relação a outros projetos que a Settra estaria realizando junto aos deficientes, a subsecretária não aponta mais nenhum.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken