Entretanto, vale destacar um erro, em particular, n?o s? pela
oportunidade de corrigi-lo aqui, a bem da verdade hist?rica, como para
estender essa cr?nica a um outro livro, do g?nero mem?ria de tempos em que
todos eram felizes e n?o sabiam. O texto que mereceu o reparo est? na p?gina 12: Roberto mora em Bras?lia h? quase 30 anos ("mas sem se afastar
espiritualmente do Manoel Hon?rio" - ele confessa ), onde se tornou conhecido
como um dos mais renomados craques na ?rea de tributa??o no Brasil.
Escritor, tem cinco livros publicados(*), um deles, "A confraria do
pontilh?o", que trata da vida no bairro Manoel Hon?rio, nas d?cadas de 50 e
60, sob a ?tica de uma turma de amigos. "O pontilh?o (est? l? na apresenta??o), como o nome indica, era uma
dessas obras meio sem sentido, uma mini-ponte de um lado s?, encravada no
lado direito do cruzamento da Am?rico Luz com Governador Valadares. Debaixo
dele, para justific?-lo, passava o c?rrego Santa Rita, uma f?tida combina??o
de ?gua, urina e fezes que descia do Bonfim e desaguava no rio Paraibuna,
grande parte a c?u aberto". "Ali era a nossa praia, onde nos encontr?vamos para dar in?cio
?s nossas noitadas e para comemorar ou lamentar os resultados. Sentados no
pontilh?o a gente ficava horas, ? toa na vida, vendo o Manoel Hon?rio
passar. Ele foi observat?rio para paqueras e maledic?ncias, fofocas,
goza?es, discuss?es e at? mesmo algumas brigas. Ali a confraria se reunia,
a qualquer hora do dia ou da noite, de prefer?ncia em alta madrugada".
"Eu me lembro que Juiz de Fora j? foi chamada Atenas mineira, al?m de
Manchester mineira, e teve uma Academia de Letras com estatutos redigidos
em Latim. Seu lema ? Pro Patria et Urbes. Como se n?o bastasse tanta
erudi??o, tinha o Bar Bidu Say?o. Era um boteco quase no fim da linha
do bonde Santa Teresinha".