Cerca de 1.500 trabalhadores do setor moveleiro paralisam atividades em Ubá

Categoria fez nova manifestação nesta quarta, 19, para reivindicar reajuste de 9,62%, que corresponde a reposição inflacionária

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19/04/2017

Funcionários das fábricas de móveis de Ubá voltaram a manifestar na manhã desta quarta-feira, 19 de abril. A protesto teve início às 10h, na praça Guido Marliere, e seguiu até a sede do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind). Durante a semana, cinco empresas do polo moveleiro aderiram ao movimento, que tem como objetivo reivindicar reajuste de 9,62%, que corresponde a reposição inflacionária. Segundo o Sindicato dos Marceneiros de Ubá, cerca de 1.500 trabalhadores estão parados desde segunda, 17.

De acordo com o Intersind, foi oferecido 8% de reajuste escalonado, sendo 3% em outubro, 2% em janeiro e em março mais 3%, ambos valores a serem calculados sobre o salário vigente em agosto de 2015. Segundo Sindicato, alguns trabalhadores já demonstraram interesse em aceitar o percentual de 8%, no entanto, não abrem mão do retroativo que corresponde a data-base de setembro. Como categoria e empresários não entraram em acordo através de negociação direta, dissídio coletivo foi instaurado e corre na Justiça do Trabalho.

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