Rafaela Alves conta os benefícios e experiências com Dança do Ventre

Arte trabalha aspectos físicos e mentais, além de ser uma boa forma de auto-conhecimento

Laura Lewer
*Colaboração
6/12/2013

Quem vai assistir a uma apresentação de Dança do Ventre, com exceção das pessoas que já conhecem a prática, não tem ideia do trabalho por trás daquele momento apresentado no palco. Provavelmente, também não tem noção dos vários benefícios físicos e psicológicos que a dança pode trazer a quem pratica. A juiz-forana de 27 anos, Rafaela Alves, no entanto, tem um caso de amor com a dança. Conhecedora da arte desde 2000, atualmente é professora e dá aulas para alunas de todas as idades. "Conheci a Dança do Ventre em 2000, quando morava em Curitiba e estudava no Colégio Militar. Nas aulas de Educação Física, a professora mostrava danças diferentes e uma delas foi a do ventre. Me encantei e nunca mais parei", conta a professora. 

No final de 2000, Rafaela voltou para Juiz de Fora e entrou para um grupo de dança da cidade, no qual permaneceu por 12 anos. A partir deste ano, no entanto, resolveu trabalhar de forma independente e pretende inaugurar o Estúdio de Dança Rafaela Alves no começo de 2014, onde oferecerá aulas de vários tipos, mas, principalmente, a de sua dança preferida. 

E foi esse amor que a fez conquistar, em novembro de 2013, o selo de Padrão de Qualidade Khan el Khalili, conhecida casa de chá que sempre admirou. Rafaela destaca que esse processo não foi fácil. "A primeira fase da prova foi por vídeo e a segunda foi presencial, com uma banca de dançarinas que eu admiro muito, além da presença do diretor. A música é surpresa, então a dançarina tem que se adaptar na hora. O fato de eu ter me preparado antes foi essencial", explica. 

Suor

A Dança do Ventre é trabalhosa como qualquer outra. Envolve muita técnica, aulas teóricas, nomes de passos e esforço. A renovação é característica marcante, e, por isso, Rafaela vai uma vez por mês para São Paulo para fazer cursos. Além disso, realiza encontros online periódicos com sua professora. Apesar de todo o trabalho, a recompensa é grande. "O sentimento que eu vejo nas pessoas é o encantamento, tanto de quem faz quanto de quem aprende. É uma dança muito delicada, feminina, que respeita a mulher."

Benefícios

Entre os benefícios conquistados com a dança, estão: concentração reforçada, corpo definido, aumento da atividade cardiorrespiratória, ativação da circulação sanguínea, melhora do funcionamento do aparelho digestivo, rins e órgãos sexuais, além de melhoras na postura, flexibilidade e até mudanças hormonais. Segundo Rafaela, a Dança do Ventre também é bem democrática. "Qualquer mulher pode fazer, não tem biotipo nem idade. Muitas pessoas a buscam para perder a timidez ou ter mais autoestima. Recebo muitas alunas com indicação de terapeuta", conta.

Quando questionada sobre o que a dança representa na sua vida, a professora é categórica. "A Dança do Ventre hoje representa tudo aquilo que eu gosto de fazer. Quando estou na sala com minhas alunas, me realizo muito. Trabalho o dia inteiro e vou dar aula, mas ali dentro eu não lembro de cansaço e não tenho problema. Não vejo minha vida hoje sem a dança", diz. 

Neste domingo, Rafaela e Lorena Rusth apresentam seu espetáculo Flores do Oriente, às 18h, no auditório do Colégio Machado Sobrinho, que fica na rua Dr. Constantino Paleta 203 - Centro. O telefone de contato para a compra de convites é o  (32) 8843-0875. 

*Laura Lewer é estudante do 6º período de Jornalismo do CES/JF

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