Primeira experi?ncia como pai
Ser pai pela primeira vez traz novas emo?es na vida dos homens, tendo programado ou n?o a vinda de um filho

S?lvia Zoche
13/07/04

A psicoterapeuta, Ana Stuart, fala sobre a mudan?a na vida de um homem que se torna pai. Clique e saiba mais!

Ou?a!

Foto ilustrativa "Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho.
Eu me desenvolvo e evoluo com meu pai"

Marcelo D2

O refr?o da m?sica de Marcelo D2 parece ?bvio. Mas somente um bom relacionamento pode levar ? evolu??o de um pai e de um filho. Estar presente desde o ?n?cio da gesta??o j? ? um bom come?o. E, mesmo que a gravidez n?o tenha sido planejada, ? importante que o homem acompanhe a mulher nos exames pr?-natais, no curso de gestantes, no parto... Assim, o relacionamento entre pai e filho vai se tornando cada vez mais pr?ximo.

O homem deve estar bem emocionalmente tanto quanto a mulher. De acordo com a psicoterapeuta, Ana Stuart, o homem quando est? amadurecido recebe a not?cia de que ser? pai com muita alegria. J? aqueles que ainda s?o dependentes dos pais, dividem a emo??o da felicidade com o medo. "O rapaz que ainda se sente filho, demora mais para ter a sensa??o de ser pai. Mas, de qualquer forma, todo homem, mesmo sem perceber, desenvolve a afetividade depois do primeiro filho", diz Ana. Foto ilustrativa

A psicoterapeuta lembra que os filhos s?o os grandes respons?veis pela transforma??o na vida dos pais. "O sorriso de um filho ? capaz de alegrar um homem que chega nervoso em casa, cheio de problemas no trabalho. A crian?a ? muito inocente e desmonta qualquer adulto", diz.

Quando o beb? n?o ? esperado, a gravidez pode at? n?o ser aceita pela fam?lia do casal. Mas, como diz Ana Stuart, "a crian?a ? um presente de Deus, que normalmente une as pessoas depois de seu nascimento".

Meu primeiro filho
Eduardo Paiva Pereira O casal Eduardo Paiva Pereira e Elisane Nogueira de Souza, tiveram a primeira filha sem ter programado. Ele tinha 21 anos e ela, 23 anos. "Foi dif?cil, porque eu ainda estudava, fazia curso t?cnico e estava desempregado. Senti medo", diz Eduardo.

Mas os nove meses de visita a m?dicos, compra de enxoval do beb? e o corre-corre que a gravidez traz, foram suficientes para Eduardo se sentir como papai. "? muito bom ser pai. Saber que aquele ser pequeno ? dependente de voc? causa um pouco de nervoso, mas ? muito bom".

Eduardo j? n?o ? mais pai de primeira viagem. Sua mulher, Elisane, ganhou mais um beb? recentemente. "Vin?cius tamb?m n?o foi programado, mas agora a f?brica fechou", fala rindo. Apesar disso, Eduardo revela que n?o se sente muito ? vontade de pegar seu filho no colo. "? muito pequeno. As pessoas falam que estou pegando errado. Ent?o, prefiro n?o arriscar", conta o pai cuidadoso.

Quanto ?s gesta?es, Eduardo diz que realmente foram diferentes uma da outra. "A primeira foi mais tranq?ila. Nesta, Elisane est? passando um pouco mal, tem press?o baixa... ? preciso muita paci?ncia, porque o humor da mulher muda devido aos horm?nios e ? importante o homem saber disso", conclui.

Expectativa programada
Alvanira e Mauro At? o resultado do exame de gravidez de Alvanira do Carmo sair, seu marido, Mauro Cesar de Freitas Ferreira, teve c?ibra de tanto nervosismo. "Estamos casados h? 1 ano e 4 meses. Quando sentimos que ambos quer?amos um filho, deixamos que acontecesse naturalmente", diz. E o resultado foi positivo logo no primeiro exame.

Agora que Alvanira est? com quase sete meses de gesta??o e v?rias ultrassonografias depois, Mauro diz que ? quase certo ser menina. Quanto ao nome... "T?nhamos visto mais nome de homem do que de mulher. Eu imaginava muito que fosse menino. Ela nem tanto", diz. Apesar disso, Sophia foi o nome escolhido.

Mauro ainda se sente tenso com a novidade do primeiro filho. "O que mais me deixa nervoso s?o os imprevistos, a sa?de da m?e, da Sophia e do parto", conta Mauro.

A fam?lia de Mauro est? cheia de expectativa. "Sophia ? a segunda neta de meus pais e eles est?o euf?ricos", diz.

Mauro termina falando que a alegria de ver o exame de ultrassonografia e sentir o beb? mexendo na barriga s?o incompar?veis ?s demais alegrias na vida. "? diferente e dif?cil de esquecer", conclui.