Terça-feira, 28 de agosto de 2012, atualizada às 17h30

Professores federais decidem pela manutenção da greve

Nathália Carvalho
Repórter
Greve professores é mantida

Os professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal de Educação do Sudeste de Minas decidiram manter a greve após assembleia realizada durante a tarde desta terça-feira, 28 de agosto. O objetivo é buscar a renegociação com o Governo a partir da contraproposta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), apresentada na última quarta-feira, 22.

De acordo com o presidente da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes-JF), Rubens Luiz Rodrigues, serão realizadas ações para pressionar o governo. "Vamos intensificar os atos públicos, realizar o envio de cartas parlamentares e faremos também audiências com o Reitor para que possamos evoluir nas negociações." Rodrigues explica que ainda não houve uma resposta em relação à proposta e portanto, a única saída é a manutenção da greve.

Na nova proposta da Andes, o piso salarial inicial de um professor universitário com graduação é de R$ 3.232,12, podendo chegar a R$ 5.656,20, para os docentes que tenham doutorado e cumpram 20 horas semanais. Para 40 horas semanais, esses valores sobem para R$ 6.464,23 e R$ 11.312,41, respectivamente. Já o docente com dedicação exclusiva com graduação começa recebendo R$ 10.019,56 e o doutor R$ 17.534,23.

O presidente informa, ainda, que uma assembleia está marcada para a próxima terça-feira, 4 de setembro, onde será avaliado o resultado das possíveis negociações com o Governo. Ainda nesta terça-feira, os servidores técnico-administrativos federais decidiram pôr fim a greve de 78 dias, após aceitação massiva das propostas do Governo.

Os textos são revisados por Mariana Benicá

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