Carolina Lopes Carolina Lopes 5/09/2013

A educação profissional e o ensino por competência

mercadoO mercado de trabalho sofreu grandes transformações nas últimas décadas do século XX. Frente a essas mudanças, a educação tem papel fundamental, pois contribui para a qualificação profissional do trabalhador, a fim de adequar o perfil profissional que é exigido neste novo mercado. Sendo assim, as instituições de ensino veem se aperfeiçoando e procurando acompanhar as necessidades do mercado para formar trabalhadores capazes de lidar com os desafios que surgem fora e dentro do ambiente profissional.

Hoje, a demanda por profissionais com uma visão holística é muito maior do que no passado. Não é mais suficiente o trabalhador ter o perfil de dominar grandes conhecimentos ou acumular grandes experiências. Tornam-se necessárias possuir algumas habilidades, independente do cargo a ser ocupado, como, por exemplo: trabalho em equipe; uma boa comunicação; capacidade de identificar e solucionar problemas, mostrando independência e autoconfiança; flexibilidade, dentre outras.

Desta forma, pode-se afirmar que ter um diploma, seja de graduação ou pós-graduação, não significa mais, como antigamente, garantia de emprego. Sendo assim, a atuação do professor, em conjunto com o esforço individual do aluno, além da socialização familiar, pode garantir um melhor posicionamento do profissional no mercado de trabalho. A prática pedagógica não mais será apenas a transmissão dos saberes, de acordo com a entrevista que PERRENOUD (2010) concedeu a Universidade de Genebra: "O objetivo da escola não deve ser passar conteúdos, mas preparar – todos – para a vida em uma sociedade moderna.".

O papel do professor neste momento de mudança é fundamental. Pode dizer que adotar uma metodologia de ensino embasada no conceito de competência é a exigência que se faz necessária.

Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE), competência é a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.

Então, neste período de provas bimestrais convido os professores que atuam na área de educação profissional para refletirmos sobre esta exigência do mercado. Sendo assim é importante rever os instrumentos de avaliação que utilizamos, pois é preciso formar profissionais competentes e diferenciados.


Carolina Lopes é Mestranda em Economia Empresarial, graduada em Administração e Ciências Contábeis com MBA em Finanças. Especialista em Docência para Educação Profissional. Professora do Curso Superior de Ciências Contábeis e do Curso Técnico em Administração na Fundação Educacional Machado Sobrinho. Atua como Consultora Empresarial realizando projetos de Assessoria Financeira; Avaliação de Empresas; Implantação de Controles Financeiros Básico; Planejamento Financeiro; Plano de Negócios; Projetos de Financiamento; Reestruturação Financeira e Viabilidade de Negócio. Ministra Palestras e Treinamentos com temáticas voltadas para gestão de negócios.

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