Crescimento no número de casos pode indicar mais uma onda de cont?gio de Covid-19

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Crescimento no n?mero de casos pode indicar mais uma onda de cont?gio de Covid-19

De acordo com a 28ª edição do Boletim Informativo da Covid-19, desenvolvido pela Plataforma JF Salvando Todos, em Juiz de Fora, assim como em Minas Gerais, o número de óbitos continua a apresentar estabilidade, no entanto o índice ainda é muito elevado. O documento registra também o crescimento no número de casos, o que pode indicar o início de mais uma onda de contágio, que torna o cenário ainda mais preocupante com a chegada do inverno. O documento é elaborado por alunos e docentes do curso de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o objetivo mapear a evolução da pandemia do novo coronavírus.

Para um dos integrantes do grupo, o pesquisador Marcel Vieira, apesar de o cenário ser preocupante, ainda não é possível afirmar que Juiz de Fora seja acometida por uma nova onda da pandemia. “O momento é de alerta e precisaremos ficar atentos aos dados dos próximos dias e semanas”, aponta o pesquisador.

Aumento de casos e taxa de transmissão elevada

O Boletim aponta que, no dia 10 de maio, de acordo com os dados indicados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a cidade registrava 31.013 casos confirmados e apontava o óbito de 1.519 juiz-foranos. Entretanto, no dia 24 do mesmo mês, esses números aumentaram para 32.907 casos confirmados e 1.594 falecimentos em decorrência do vírus. Neste cenário, os dados representam o crescimento de 6,1% e 4,9%, respectivamente, no período de 14 dias.

Na 20ª semana epidemiológica, entre os dias 16 e 22 de maio, o município catalogou 1.177 novos casos confirmados e 45 registros de vidas perdidas. Segundo o Boletim, houve um aumento de 83,9% no número de casos e redução de 2,2% no número de mortes, se comparados à 19ª semana epidemiológica, entre os dias 9 e 15 de maio.

“O crescimento do número de casos e da taxa de transmissão foi precedido por um aumento nas últimas semanas da circulação de pessoas no município, de acordo com dados do Google Mobility. Depois de um período com valores menores do que 1, o Número de Reprodução Efetivo (Rt) estimado para Juiz de Fora esteve acima de um a partir do dia 18 de maio, com um pico igual a 1,51 no dia 20 de maio e era igual a 1,22 no dia 24 de maio”, explica Vieira.

Outro dado revelado pelo Boletim, em Juiz de Fora, quando analisada a média móvel de sete dias, houve um crescimento de 21,5% no número de casos, evoluindo de 142,6 para 173,3. Já a média móvel do número de óbitos apontou uma diminuição de 32,5%, decrescendo de 9,1 para 5,9.

Além disso, o Boletim faz uma análise da distribuição dos óbitos, segundo a faixa etária e gênero, confirma que a maioria dos pacientes que chegaram a óbito, 77,6% em Juiz de Fora, tinham 60 anos ou mais. Entre os falecimentos, 52,4% foram de pessoas do sexo masculino.

O documento também mostra que a taxa de letalidade em Juiz de Fora ainda continua superior à de Minas Gerais e a do Brasil, sendo que, em 24 de maio, alcançou 4,84%. Em comparação, a taxa era de 2,89% na Zona da Mata, 2,58% em Minas Gerais e 2,79% no Brasil na mesma data.

Ritmo de vacinação

Segundo a Plataforma, até o dia 25 de maio, já haviam sido aplicadas 243.999 doses da vacina em Juiz de Fora. Entre elas, 169.300 se tratavam da primeira dose e as outras 74.699 da segunda. Na data, a média móvel no número de primeiras doses aplicadas era de 2.856,4 e apresenta um crescimento se comparado ao dia 27 de abril, em que a média era 1.446,6.

Já em relação à segunda dose, o Boletim aponta que, em 25 de maio, a média móvel era 180, o que representa uma diminuição expressiva, pois em 27 de abril a média era de 536,4. Na 20ª semana epidemiológica, foram aplicadas 15.054 primeiras doses e 1.043 segundas doses do imunizante no município.

De acordo com a 28ª edição do Boletim Informativo da Covid-19, desenvolvido pela Plataforma JF Salvando Todos, em Juiz de Fora, assim como em Minas Gerais, o número de óbitos continua a apresentar estabilidade, no entanto o índice ainda é muito elevado. O documento registra também o crescimento no número de casos, o que pode indicar o início de mais uma onda de contágio, que torna o cenário ainda mais preocupante com a chegada do inverno. O documento é elaborado por alunos e docentes do curso de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o objetivo mapear a evolução da pandemia do novo coronavírus.

Para um dos integrantes do grupo, o pesquisador Marcel Vieira, apesar de o cenário ser preocupante, ainda não é possível afirmar que Juiz de Fora seja acometida por uma nova onda da pandemia. “O momento é de alerta e precisaremos ficar atentos aos dados dos próximos dias e semanas”, aponta o pesquisador.

Aumento de casos e taxa de transmissão elevada

O Boletim aponta que, no dia 10 de maio, de acordo com os dados indicados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a cidade registrava 31.013 casos confirmados e apontava o óbito de 1.519 juiz-foranos. Entretanto, no dia 24 do mesmo mês, esses números aumentaram para 32.907 casos confirmados e 1.594 falecimentos em decorrência do vírus. Neste cenário, os dados representam o crescimento de 6,1% e 4,9%, respectivamente, no período de 14 dias.

Na 20ª semana epidemiológica, entre os dias 16 e 22 de maio, o município catalogou 1.177 novos casos confirmados e 45 registros de vidas perdidas. Segundo o Boletim, houve um aumento de 83,9% no número de casos e redução de 2,2% no número de mortes, se comparados à 19ª semana epidemiológica, entre os dias 9 e 15 de maio.

“O crescimento do número de casos e da taxa de transmissão foi precedido por um aumento nas últimas semanas da circulação de pessoas no município, de acordo com dados do Google Mobility. Depois de um período com valores menores do que 1, o Número de Reprodução Efetivo (Rt) estimado para Juiz de Fora esteve acima de um a partir do dia 18 de maio, com um pico igual a 1,51 no dia 20 de maio e era igual a 1,22 no dia 24 de maio”, explica Vieira.

Outro dado revelado pelo Boletim, em Juiz de Fora, quando analisada a média móvel de sete dias, houve um crescimento de 21,5% no número de casos, evoluindo de 142,6 para 173,3. Já a média móvel do número de óbitos apontou uma diminuição de 32,5%, decrescendo de 9,1 para 5,9.

Além disso, o Boletim faz uma análise da distribuição dos óbitos, segundo a faixa etária e gênero, confirma que a maioria dos pacientes que chegaram a óbito, 77,6% em Juiz de Fora, tinham 60 anos ou mais. Entre os falecimentos, 52,4% foram de pessoas do sexo masculino.

O documento também mostra que a taxa de letalidade em Juiz de Fora ainda continua superior à de Minas Gerais e a do Brasil, sendo que, em 24 de maio, alcançou 4,84%. Em comparação, a taxa era de 2,89% na Zona da Mata, 2,58% em Minas Gerais e 2,79% no Brasil na mesma data.

Ritmo de vacinação

Segundo a Plataforma, até o dia 25 de maio, já haviam sido aplicadas 243.999 doses da vacina em Juiz de Fora. Entre elas, 169.300 se tratavam da primeira dose e as outras 74.699 da segunda. Na data, a média móvel no número de primeiras doses aplicadas era de 2.856,4 e apresenta um crescimento se comparado ao dia 27 de abril, em que a média era 1.446,6.

Já em relação à segunda dose, o Boletim aponta que, em 25 de maio, a média móvel era 180, o que representa uma diminuição expressiva, pois em 27 de abril a média era de 536,4. Na 20ª semana epidemiológica, foram aplicadas 15.054 primeiras doses e 1.043 segundas doses do imunizante no município.