Terça-feira, 28 de julho de 2009, atualizada às 12h

Médicos apresentam nomes para comissões junto à Prefeitura. Prazo para composição dos grupos de trabalho termina no dia 10 de agosto

Patrícia Rossini
*Colaboração

O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora protocolou um ofício na Prefeitura (PJF) com a relação dos profissionais indicados pelo órgão para compor a comissão que irá estruturar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (Pccs) da categoria e a que avaliará as condições de trabalho e atendimento da rede pública de saúde do município. O prazo para composição dos grupos de trabalho, acordado no fim da greve da categoria, termina no dia 10 de agosto.

O secretário geral do sindicato, Geraldo Sette, afirma que os médicos aguardam com expectativa o início dos trabalhos das comissões. "Temos certeza que este é um grande passo para organizar o sistema público de saúde do município. Com o plano de cargos e salários, poderemos corrigir as distorções na remuneração dos médicos da Prefeitura."

A comissão que vai estruturar o plano de cargos e salários será composta por membros do sindicato e da Prefeitura. Já o grupo responsável pela avaliação das condições de trabalho dos médicos do município contará com integrantes do Conselho Municipal de Saúde, PJF e sindicalistas.

Segundo a assessoria da Secretaria de Administração e Recursos Humanos, o documento foi recebido na última segunda-feira, 27, e encaminhado ao titular da pasta para os trâmites normais. Ainda não há informações acerca dos nomes indicados pela Prefeitura para atuar nas comissões.

Dias parados

De acordo com o secretário-geral, o sindicato entrou com uma ação na Justiça para garantir o pagamento dos dias de greve aos médicos vinculados ao Executivo municipal. No caso dos profissionais ligados à AMAC, que atuam no Programa Saúde da Família (PSF), ainda não há confirmação se os dias serão cortados. "Já temos uma ação judicial tramitando e, no caso dos vinculados à AMAC, estamos aguardando para agir. Se a Prefeitura cortar o ponto dos médicos do PSF, vamos acionar a Justiça do Trabalho, pois não foi constatada nenhuma ilegalidade no movimento grevista."

*Patrícia Rossini é estudante de Comunicação Social da UFJF

Os textos são revisados por Madalena Fernandes