O Portal do Acessa.com conversou o professor de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Anderson Cruz, do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, para falar sobre como o setor tecnológico avança expressivamente a cada ano, impulsionado pelo aumento significativo no uso de dados.

Fator que vai de encontro à Lei Geral de Proteção de Dados, que surge como uma barreira ética, impondo limites ao acesso indiscriminado a essas informações.

Segundo Cruz, a revolução da "Internet das Coisas" intensifica as experiências tecnológicas, destacando desafios atuais em segurança e formação. "Ao democratizar e disponibilizar dados para pré-treinamento, o desafio é garantir sua disponibilidade exclusiva para a empresa X, sem que a empresa Y tenha acesso. Nos próximos anos, o maior desafio será assegurar que esses dados sejam anônimos e disponíveis somente para a empresa X", explica.

Experiências Virtuais

A crescente utilização das realidades virtuais para proporcionar uma experiência realista ao consumidor torna-se fundamental na elaboração de estratégias voltadas ao usuário, proporcionando maior usabilidade e conforto. Essa mudança na interação com o mundo é notável.

Em concordância com Anderson, é possível perceber uma capacidade aprimorada de monitorar o entorno: "Na minha casa hoje, posso, de qualquer lugar, verificar se deixei uma luz acesa, se a televisão está ligada, ou mesmo a energia passando na fonte do meu computador. Consigo integrar isso com a inteligência artificial". Ele frisa, ainda, que em um mundo mais conectado à tecnologia da "Internet das Coisas" pode influenciar nosso ambiente.

"Por exemplo, se a temperatura externa é de 40° C, e minha casa está a 32° C, e o computador percebe que prefiro a temperatura interna a 23°C, ele ajusta automaticamente quando estou a caminho, através do AirTip, se preparando para me receber", explica.

Dessa forma, a Inteligência Artificial (IA) transforma a maneira como realizamos atividades, especialmente nas decisões baseadas em dados e algoritmos. "Antigamente, era necessário ser especialista em tecnologia e na regra de negócios.

Hoje, sendo especialista na regra de negócios, consigo responder a perguntas com o auxílio da tecnologia, sem precisar ser um especialista absoluto na área", finaliza.

 

Reprodução / Rede Social - Professor de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Anderson Cruz, do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora.

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Inteligência Artifical | Tendências Globais


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