Quinta-feira, 4 de junho de 2020, atualizada às 16h57

Grupo de pesquisa da UFJF realiza lives para celebrar Mês do Orgulho LGBTT

Da redação

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (Gesed) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) inicia nesta sexta-feira, 5 de junho, uma série de quatro transmissões ao vivo nas redes sociais. A iniciativa marca o Mês do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros (LGBTT).

As lives serão realizadas sempre às sextas-feiras, às 19h, no Instagram do Gesed. “No mês de maio, nós fizemos uma série de fotos, em preto e branco, com frases que traziam dados da LGBTTfobia e publicamos na conta do Gesed no Instagram e no Facebook. Este mês, vamos fazer quatro lives, todas ocorrerão às sextas-feiras, às 19h, no Instagram. A ideia é convidar quatro pessoas que possam conversar sobre os desafios para a comunidade LGBTT”, explica o coordenador do Gesed e professor da Faculdade de Educação da UFJF, Anderson Ferrari.

Programação

A primeira live será com a convidada do grupo de estudos e pesquisas, a professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Megg Rayara Gomes de Oliveira. “Megg foi a primeira travesti negra doutora em Educação no Brasil. O título da live é: Travesti, preta, doutora e perigosa: subvertendo as normas de raça e de gênero na academia”, destaca Ferrari.

No dia 12 de junho, o debate será com a professora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e atual presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), Bruna Irineu. “A fala da Bruna ainda não tem título mas vai girar em torno da produção acadêmica do campo das relações de gênero e sexualidade, com foco nas lesbianidades”, explica Ferrari.

No dia 19 de junho, o convidado será o professor Cleyton Feitosa, doutorando em Ciências Políticas pela Universidade de Brasília (UnB). Nesta live, vão ser abordadas as políticas públicas para a comunidade LGBTT e a relação dos grupos LGBTT com o Legislativo.

Já na transmissão ao vivo do dia 26 de junho, o Gesed receberá a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fátima Lima. “Ela vai discutir conosco sobre a necropolítica e os efeitos da pandemia para a comunidade LGBTT”, conclui Ferrari.