Artigo
O que ? S?ndrome de Down?

::: 20/01/2004
Fotos retiradas do site S.O.S Down

S.O.S. Down Em uma sociedade que privilegia a apar?ncia e o sentido da vis?o, lidar com diferen?as nem sempre ? f?cil. Principalmente, quando essas diferen?as s?o de cunho f?sico e destoam de todos os padr?es de beleza e moda socialmente aceitos. Somando a esses fatores, a falta de informa??o a respeito de determinadas diferen?as acrescenta o preconceito.

Dentre muitas diferen?as, f?sicas ou mentais, a S?ndrome de Down apresenta-se como uma das mais comuns. De acordo com informa?es da Funda??o S?ndrome de Down de Campinas, a denomina??o S?ndrome de Down ? resultado da descri??o de Langdon Down, m?dico ingl?s que, pela primeira vez, identificou, em 1866, as caracter?sticas de uma crian?a com a S?ndrome.

O corpo das pessoas ? formado por unidades chamadas c?lulas, dentro delas s?o encontrados os cromossomos. Cada c?lula possui 46 cromossomos, ou seja 23 pares. A pessoa com S?ndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo o cromossomo extra ligado ao par 21, por isso tamb?m ? chamada de Trissomia do 21. ? uma anomalia gen?tica que causa altera?es no organismo devido ao excesso de material gen?tico.

Ocorre na ocasi?o da forma??o do beb?. N?o ? contagiosa, nem causada por incidentes durante a gravidez, como quedas, por exemplo. Pessoas de qualquer ra?a podem estar sujeitas a terem um filho com S?ndrome de Down. A incid?ncia ? de, aproximadamente, 1 para 800 nascidos vivos.

S.O.S. Down As caracter?sticas cl?nicas da S?ndrome de Down s?o cong?nitas e incluem, principalmente: atraso mental, hipotonia (fraqueza) muscular, baixa estatura, anomalia card?aca, perfil achatado, orelhas pequenas com implanta??o baixa, olhos com fendas palpebrais obl?quas, l?ngua grande, protrusa e sulcada, encurvamento dos quintos d?gitos, aumento da dist?ncia entre o primeiro e o segundo artelho e prega ?nica nas palmas.

De acordo com artigo da Revista C?rebro e Mente ? Revista Eletr?nica de Divulga??o Cient?fica em Neuroci?ncia - a crian?a com S?ndrome de Down deve ser encaminhada, o mais precocemente poss?vel, para servi?os especializados que orientem os pais sobre o progn?stico e a conduta terap?utica. A qualidade de vida dos afetados depende, principalmente, dos cuidados da fam?lia. A estimula??o precoce melhora o desempenho neuro-motor, a hipotonia muscular e a linguagem. Existem programas espec?ficos de estimula??o precoce para portadores dessa S?ndrome em institui?es especializadas na educa??o de crian?as excepcionais. A crian?a com S?ndrome de Down desenvolve-se mais lentamente em rela??o ?s outras crian?as.

S.O.S. Down A S?ndrome de Down faz parte do universo da diversidade humana e as pessoas portadoras t?m muito a contribuir com sua forma de ser e sentir para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva.

A Funda??o S?ndrome de Down de Campinas sugere algumas medidas que podem ser tomadas a fim de favorecer o processo de inclus?o social do indiv?duo com S?ndrome de Down, sendo: esclarecer a popula??o sobre o que ? a S?ndrome; n?o gerar um clima apreensivo quando for receber em um grupo de pessoas comuns, um indiv?duo com S?ndrome de Down; favorecer o di?logo e a participa??o da pessoa com S?ndrome de Down em atividades escolares ou extra-escolares. Al?m disso, estimular as rela?es sociais em atividades de lazer, como esportes, festas, atividades art?sticas ou tur?sticas; n?o tratar a pessoa com essa S?ndrome como se fosse ?doente? e principalmente respeit?-la e escut?-la.


Denise Mendon?a de Melo
? psic?loga, formada pelo
Centro de Ensino Superior
de Juiz de Fora.
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