Miss DF Gay acredita que 2012 é o ano das negras no Miss Brasil Gay

A Miss Distrito Federal Gay 2012, Jessika Villalon, acredita que este será um ano de destaque para as candidatas negras na passarela do Miss Brasil Gay, que ocorre no dia 18 de agosto, em Juiz de Fora. A transformista foi a única negra a disputar o título de mais bela transformista da capital brasileira, no último sábado, 12 de maio. "Faz tempo que uma negra não é coroada Miss Brasil Gay. Estou na esperança de que nossa raça seja bem representada esse ano em Juiz de Fora."

Como a vitória no Distrito Federal é recente, Jessika ainda não tem definidas as inspirações para os trajes típico e de gala que serão mostrados no Miss Brasil Gay. A intenção, no entanto, é fugir das comuns homenagens à arquitetura e das críticas à política e à corrupção. "Nossa pesquisa está no sentido de procurar algo que represente o Distrito Federal de outra forma. Tudo com muito glamour. Queremos fazer a diferença." Tanto o vestido de gala quanto a fantasia típica ficarão sob responsabilidade do estilista Anderson Mattos.

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Jessika é formada em Letras e dá aulas de inglês em uma escola particular de Palmas no Tocantins. Ela é paulista, nascida em Guarulhos, tem 24 anos e está cursando sua segunda faculdade, um curso tecnólogo em Gestão Pública. A transformista anda espiando as candidatas já eleitas e considera que a disputa será acirrada. "Duas candidatas são muito amigas minhas, a Miss Tocantins Gay, Lettícia Ferrari, e a Miss Goiás Gay, Martinella Ferraz. Todas as candidatas são muito belas."

Será a primeira vez que Jessika pisa em Juiz de Fora. Ela tem acompanhado o concurso por meio de vídeos e sente o clima da disputa em algumas eliminatórias. Seu objetivo é representar bem o Distrito Federal. "Qualquer que seja minha classificação, vou aceitar de bom grado. O mais importante é fazer um desfile digno."