Segunda-feira, 21 de agosto de 2017, atualizada às 9h

Guiga Barbieri é eleita Miss Brasil Gay 2017

Jorge Júnior
Editor

Guiga Barbieri, 35 anos, foi eleita Miss Brasil Gay 2017, durante a 37º edição do concurso que aconteceu na noite do último sábado, 19 de agosto, no Terrazzo. A candidata também conquistou o título de melhor traje típico e melhor traje de gala.

Há três anos se preparando para o título, a transformista revela que "foi muita dedicação. Procurei os melhores profissionais do país para estarem comigo, e deu certo. Me dediquei muito para esse dia."

Muito aplaudida durante os desfiles, a candidata vestiu roupas do atetiê Henrique Filho. "Os meus vestidos, ao mesmo tempo que são clássico, têm um toque do moderno. O traje típico foi inspirado no Capeta de Vilarinho, que é uma lenda de Belo Horizonte. A roupa de gala homenageou as cachoeiras de Minas Gerais".

A Miss Amazonas, Nathália Poles foi eleita pelo Júri Popular na internet. O título de Miss Simpatia, escolhida pelas candidatas, ficou com a representante de Santa Catarina Aysha Rubi. Das 27 candidatas, cinco foram finalistas: além da Miss Minas Gerais, representantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná.

Em sua passagem de coroa, a Miss Brasil Gay 2013, Sheila Veríssimo ressaltou que estava muito feliz com a volta do concurso, que ficou três anos sem acontecer. "É uma honrar estar aqui. Espero que minha sucessora tenha consciência do trabalho que o Miss Brasil Gay desenvolve, da ideologia do concurso, que ela dê continuidade ao pioneirismo do evento, na luta pela militância e o ativismo gay". Emocionada, Sheila não  tem dúvidas: "é um sonho realizado, mas acima de tudo, representar a comunidade LGBT".

Ava Simões, Miss Brasil Gay 2009, enfatiza que "é a volta de um sonho de mais uma Miss Brasil. A cada ano tem uma menina esperando por este evento. Estou emocionada em voltar à passarela do Miss Brasil Gay. É um momento muito bom. Meu conselho é que a Miss seja ela mesmo, simples, autêntica e tenha engajamento nas causas sociais do público LGBT",diz.

Segundo o diretor artístico do Miss Brasil Gay, André Pavam,"voltamos com todas as dificuldades depois de três anos; É muito gostoso realizar sonhos e movimentar todo país. O que me deixa feliz é olhar para o público e ver o brilho nos olhos. É uma festa gay, mas reúne família, senhoras e sociedade. Isso é a quebra do preconceito por meio da arte".

Também muito feliz com a volta do evento, Mirelle Mota, sobrinha do idealizador do concurso, Chiquinho Mota, destaca que lutou muito para a volta do Miss e valeu o esforço."Esse ano a sociedade, comerciantes e empresários abraçaram a causa o que fez que voltássemos com força total".




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