Glamour perdido

Glamour perdido

11/10/99

uando se olha a Avenida Rio Branco (foto), hoje, ? dif?cil imaginar que Juiz de Fora j? foi uma daquelas cidadezinhas em que todos os moradores se conheciam. Pois ? verdade. "Passando pelas ruas, a gente acenava para os amigos que estavam nas janelas das casas", lembra F?bio Nery, que foi vereador em 1947 e vice-prefeito da cidade em 1962.

• A "Manchester mineira"

Juiz de Fora era o centro de converg?ncia da produ??o de caf?, mas o "prefeito" corria a cidade a cavalo. O cen?rio ficava completo com os bondes el?tricos.
• A face industrial da cidade

O Parque Halfeld foi a primeira pra?a p?blica inaugurada na cidade. A tecelagem Bernardo Mascarenhas empregava 200 funcion?rios. A face industrial da cidade j? se mostrava naqueles idos.
• Noites de gala

O Clube Juiz de Fora era o local de encontro dos namorados. Os bailes entusiasmavam a elite da cidade. J? o Elite Clube Mineiro era freq?entado pelas camadas sociais mais pobres.
• A rua dos suspiros apaixonados

Nos finais de tarde, os rapazes acompanhavam as donzelas pelo centro da cidade ? espera de um simples sorriso. Os carnavais do in?cio do s?culo coloriam a rua Halfeld.
• Nos anos 30, as pessoas superlotavam as salas de exibi??o

Em uma ?nica se??o, mais de tr?s mil pessoas superlotavam o Theatro Central. At? os anos 30, havia uma ?nica sala de exibi??o, o Politeama. Figura conhecida, Jo?o Carri?o foi pioneiro na concep??o dos curta-metragens.
• Sobre F?bio Nery

F?bio Nery nasceu em 06 de outubro de 1915. ? um dos ?ltimos remanescentes dos anos dourados do desenvolvimento do munic?pio de Juiz de Fora.

Conte voc? tamb?m
um pouco da hist?ria de Juiz de Fora
nos F?runs da Esta??o 2000.

• Hist?ria de Juiz de Fora, de Paulino de Oliveira;
• Juiz de Fora Em Dois Tempos, caderno lan?ado pelo jornal Tribuna de Minas;
• Ba? de Ossos, de Pedro Nava;
• ?lbum do Munic?pio de Juiz de Fora, de Albino Esteves.

Colabora??o: Bruno Denis Lima
Estudante do 6? per?odo
da Faculdade de Comunica??o Social da UFJF