Dor na hora do parto
Para o ginecologista e obstetra, Jos? Carneiro Gondim, a cultura ocidental parece ter condicionado o amor materno ao sofrimento. ?Nos escritos sagrados, aparece a id?ia de que a mulher parir? incondicionalmente sentindo dor?, sentencia o m?dico que, desde a d?cada de 50, difunde em Juiz de Fora a cultura do ?parto sem dor?.
?Sou a favor da analgesia no per?neo, al?m de que a parturiente espere para dar luz em uma ante-sala com m?sica ambiente e em penumbra, tudo para acalm?-la?, explica o obstetra que, apesar de ser a favor do parto analgesiado, critica o cir?rgico e o considera conseq??ncia da crise na classe m?dica.
Medo de dar ? luz
O medo e inseguran?a afligem as futuras m?es porque o homem guarda em sua mem?ria, tanto individual como a coletiva, o trauma do parto.Estas lembran?as geram certas sensa?es de ansiedade, o que, nas palavras da psic?loga Rosangela Rossi, representam o medo da pr?pria origem. Ela diz que existem dois tipos de medo dentro da linha yunguiana para explicar os traumas com o parto:
- Medo Natural - porque todo nascimento traz ? tona o arqu?tipo da morte, uma vez que o seu significado ? a passagem de um estado. Nesta linha de racioc?nio, o ato de morrer tamb?m pode ser considerado nascer novamente. ?O homem teme a morte porque a desconhece, gerando o medo do que est? por vir, do novo?, relata a psic?loga.
- Medo Concreto - a maior preocupa??o do homem ?, ainda, a ?sobreviv?ncia?. A chegada de um filho ? uma responsabilidade a mais, a qual muitas mulheres n?o concebem, mesmo gr?vidas?, comenta.
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