A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, no fim de 2022, oito investigações, após desvendar apurações de homicídios, roubos, tentativa de estupro, apropriação indébita, falsificação de documento particular, crimes ocorridos entre 2010 e 2015 em Juiz de Fora.

Segundo o delegado Vitor Fiuza, o Núcleo de Acervo Cartorário (NAC) trabalha com procedimentos ainda em tramitação dentro do prazo legal, visando à identificação e à finalização de procedimentos relativos a todas as áreas criminais, com o objetivo de evitar a impunidade, encaminhando os procedimentos apuratórios ao sistema judiciário com esclarecimentos de autoria e de materialidade.

Apuração de homicídios

A Polícia Civil concluiu a investigação de quatro homicídios, entre eles, três tentados e um consumado, ocorridos em 2010 e 2015.

Segundo o delegado, foi esclarecido o crime de tentativa de homicídio cometido no bairro São Judas Tadeus, no dia 14 de julho de 2015, quando a vítima, com 23 anos de idade na época dos fatos, foi atingida por seis disparos de arma de fogo. Um jovem, menor de idade à época do fato, confessou a autoria do crime. Os autos foram remetidos à Vara da Infância e da Juventude da comarca de Juiz de Fora.

Também foi apurado outro homicídio tentado ocorrido no mesmo ano, no bairro Barreira do Triunfo, no dia 12 de dezembro de 2015, quando uma mulher, que tinha 37 anos à época dos fatos, foi atingida por golpes de facão. Após apurações, um adolescente - que, na época, tinha 17 anos, vizinho da vítima, alegou que estava sob efeito de substâncias entorpecentes e que a mulher teria tentado agarrá-lo, o que teria motivado o início da ação. O procedimento também foi encaminhado à Vara da Infância e da Juventude da comarca de Juiz de Fora.

Ainda de acordo com o delegado, foi concluída outra investigação de tentativa de homicídio que aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2015, no bairro Costa Carvalho, onde um jovem foi alvejado com disparos de arma de fogo. Apurações indicaram que um suspeito que, na ocasião, tinha 23 anos, empreendeu fuga em uma motocicleta que chegou a ser apreendida pela Polícia Militar. A investigação também concluiu que um coautor, menor de idade, imputou a autoria delitiva a uma pessoa que não existia e que, provavelmente, teria sido criada para acobertar o verdadeiro suspeito de cometer a prática criminosa.

Por fim, também foi esclarecido o homicídio consumado ocorrido no dia 17 de outubro de 2010, quando a vítima foi agredida por um grupo em um baile funk e veio a óbito em decorrência de diversas agressões. Um dos suspeitos, de 42 anos, foi indiciado, já os demais envolvidos, também foram identificados, mas eram menores na época dos fatos.

Investigação sobre falsificação de atestados médicos

A Polícia Civil, por meio do Núcleo de Acervo Cartorário, indiciou uma mulher – que tinha 25 anos à época dos fatos – por falsificar atestados médicos, que teriam sido apresentados por ela na empresa em que trabalhava. O crime foi cometido em agosto de 2013. Segundo Vitor Fiuza, dois inquéritos policiais foram instaurados para apurar o crime cometido contra duas médicas - que, na ocasião, tinham de 25 e 51 anos - que foram alvos da investigação por serem vítimas da suspeita, que se valeu do carimbo e do registro das profissionais.

Após trabalhos investigativos, a mulher confessou a prática criminosa e foi indiciada por falsificação de documento particular.

Apuração de outros crimes

Além desses casos, a Polícia Civil também indiciou e representou pela prisão preventiva de um homem, suspeito de roubo seguido de tentativa de estupro contra uma funcionária de um restaurante localizado na Zona Sul de Juiz de Fora.
Na época, a vítima estava retornando para a residência dela na madrugada do dia 3 de abril de 2013, quando foi levada para um matagal e teve suas roupas arrancadas durante o roubo. O investigado também roubou os pertences da mulher e fugiu no momento em que passou um veículo no local.

Reprodução - Ocorrência policial

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