No dia 21 de outubro, terá início a segunda etapa da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal na Zona Urbana de Juiz de Fora.
Entre 8h e 17h, os tutores podem levar cães e gatos a um dos 38 postos de vacinação especiais espalhados pelo município. Os locais podem ser conferidos on-line.
Conforme orientação do Ministério da Saúde (MS), o objetivo principal da campanha é a revacinação dos animais que receberam as primeiras doses da vida na primeira etapa da campanha. Contudo, segundo a Prefeitura, é também uma nova oportunidade para os animais que perderam a primeira etapa em 16 de setembro.
A vacina antirrábica é indicada para cães e gatos, a partir de três meses de idade, sendo recomendada uma dose ao ano. A vacinação antirrábica animal representa a ação mais importante na prevenção do aparecimento da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde segue a orientação do MS e realiza a vacinação de cães e gatos, pois estes animais são principais transmissores da raiva para o ser humano.
“Recomendamos aos proprietários de bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos que adquiram a vacina e realizem a vacinação de todos os seus animais, uma vez que a raiva é uma doença transmitida por mamíferos”, completou a Prefeitura.
Situação epidemiológica em Juiz de Fora
O Executivo ressalta que desde 1998 a cidade não registra casos de raiva em cães e gatos. Entretanto, são registrados casos de raiva em bovinos e equinos, frequentemente na zona rural, transmitida principalmente por morcegos hematófagos.
“Tal situação nos leva a atribuir, empiricamente, o fato de não registrarmos casos de raiva em cães e gatos às abrangentes campanhas de vacinação que o município realiza, há vários anos. Infelizmente, alguns proprietários de bovinos e equinos ainda não vacinam seus animais, permitindo que os mesmos fiquem expostos à circulação viral, e ao aparecimento de casos clínicos”, afirmou o o médico veterinário e coordenador da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal, José Geraldo de Castro Júnior.
A raiva
De acordo com a Prefeitura, a raiva é uma zoonose causada por vírus e transmitida por mamíferos, principalmente cães e gatos, cabendo destacar que a transmissão ao homem também pode ocorrer através de equinos e bovinos, animais silvestres/morcegos, principalmente na zona rural.
A transmissão ocorre através de mordeduras, arranhaduras e lambeduras de mucosas, em função do vírus estar presente na saliva dos animais contaminados.
Em Juiz de Fora, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) é o local de referência em casos de mordidas/arranhões de cães, gatos e outros animais possivelmente contaminados.
“O serviço de soroterapia do HPS é referência no tratamento antirrábico na região, para que se avalie a necessidade de aplicação de vacina e/ou soro antirrábico. Esse é um procedimento que representa outra importante ação na prevenção da doença, além da vacinação dos animais”, afirmou o Executivo.
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