Os mineiros Marcelo Eberle Motta e Eduardo Antunes Barcelos, moradores de Juiz de Fora e Cataguases, respectivamente, já estão soltos e usam tornozeleiras eletrônicas. Eles receberam a liberdade provisória na noite dessa segunda-feira (18), após decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Os estavam presos em Juiz de Fora após suspeita de participação nos atos de 8 de janeiro, quando milhares de pessoas invadiram, vandalizaram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Palácio do STF, todos em Brasília, no Distrito Federal.
A decisão prevê também que eles devem ficar em domicílio, podendo sair durante o dia e recolhendo à noite, com tornozeleira eletrônica, além de entregar passaporte, não sair do país, não dar entrevista e não ter nenhuma rede social.
Segundo o advogado de defesa de Marcelo e Eduardo, Eduardo Jeyson, “a decisão do ministro Alexandre de Moraes foi acertada, fazendo com que a justiça seja reestabelecida”.
Das mais de 2.000 pessoas detidas pelos atos, 66 pessoas seguem presas. Entre os que tiveram a liberdade negada, estão oito pessoas já condenadas pelo STF e 33 réus denunciados como executores dos crimes praticados na ocasião dos ataques. Dois deles foram transferidos para hospital psiquiátrico.
A pedido da PGR, 25 pessoas investigadas por financiar ou incitar os crimes também permanecerão presas, até a conclusão de diligências em andamento.
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