Nesta sexta-feira (2), os Agentes de Combate às Endemias (ACE) divulgaram o primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. Os dados apontam que o risco de infestação da dengue em Juiz de Fora é alto, correspondendo a 5,1. A cidade, que possui 429 casos prováveis de dengue e quatro de chikungunya, não teve óbito provável da doença até o momento.
Conforme o Ministério da Saúde (MS), o estágio visto como satisfatório é abaixo de 1%. A situação de alerta começa quando está entre 1% e 3,9%, já o risco de surto acontece quando o estágio é superior a 4%. A situação de alerta chama atenção, ainda que em 2023, no mesmo período, a cidade tenha registrado o índice 7 no LirAa.
De acordo com a Secretaria de Saúde (SS), a maioria dos focos estão dentro das residências. O tipo de depósito mais frequente são banheiros/vasos sanitários em desuso, pneus, lixos, ralos, vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso.
Colaboração e denúncia
Além de participar ativamente na prevenção contra as arboviroses, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) recomenda que a população ajude com denúncias anônimas sobre focos do Aedes Aegypti na cidade e região. "O sistema tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya."
Os interessados podem auxiliar no combate por meio de denúncias de possíveis focos, através do MonitorAr, pelo WhatsApp no número (32) 98432-4608, ou pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br. Denúncias também podem ser feitas em qualquer um dos 11 postos do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga) espalhados pelo município.
Confira a rota semanal dos Agentes de Combate à Endemias pelo município
Na próxima semana, os Agentes de Combate à Endemias (ACE) já têm trajeto marcado de segunda (5) a sexta-feira (9) para realizar visitas e vistorias a residências e lotes em diversos bairros espalhados pelo município. "As atividades já acontecem semanalmente, conforme cronograma definido pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS), da Secretaria de Saúde (SS)."
Em nota, a PJF solicita o apoio dos moradores na abertura de suas casas para que os profissionais realizem o tratamento focal: "É importante que os moradores fiquem atentos às orientações dos agentes e os recebam, visto que a maioria dos focos estão dentro das casas. Todos os servidores estarão identificados e uniformizados."
Durante a visita, os responsáveis pela visita vão orientar e avaliar as situações de risco remanejando e eliminando os recipientes que possam acumular água ou que não tenham utilidade. "O agente deverá tratar corretamente com larvicida aqueles recipientes que não puderem ser eliminados. As visitas são feitas na parte externa e interna das residências."
Rota dos agentes
Região Norte
Benfica
Vila Esperança 1
Vila Esperança 2
Novo Triunfo
Região Oeste
Nossa Senhora de Fátima
Região Centro-Sul
Graminha
Vale do Ipê
Região Nordeste
Granjas Bethânia
Sobre o LIRAa
O LIRAa consiste em um método simplificado para obtenção rápida de indicadores que conhecem a distribuição do vetor Aedes aegypti dentro da região. Com o nível de infestação, se torna possível traçar estratégias de combate, como ações de mobilização social, mutirão de limpeza, vistorias e ações em conjunto de fiscalização, ações educacionais e campanhas de conscientização.
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