Um adolescente de 17 anos, suspeito de participar da morte do feirante Jurandir Rosa Soares, de 66 anos, também foi apreendido em flagrante nessa segunda-feira (5), em Juiz de Fora. Um jovem de 22 anos foi detido na mesma data, mas liberado após prestar depoimento.
Em nota, a Polícia Civil disse que, após apreendido, o adolescente foi encaminhado ao sistema judiciário.
Jurandir foi atingido por dois tiros, no peito e no braço, e morreu na Avenida Brasil mesmo com as manobras de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no último domingo (4).
De acordo com a Civil, as investigações continuam para identificar outros envolvidos no crime.
Apurações
As apurações da Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios apontam que a briga envolvia moradores dos bairros Vitorino Braga e São Benedito. A discussão começou dentro da casa noturna e continuou do lado de fora, após os seguranças expulsarem os envolvidos.
A briga então continuou do lado de fora do estabelecimento, dando início ao tiroteio. Segundo a Civil, Jurandir foi atingido por três disparos, mas o Samu afirma que foram dois ferimentos.
Jurandir não tinha envolvimento com a briga dos grupos rivais e chegava para trabalhar na Feira Livre quando foi atingido e morreu.
A Polícia Civil disse que testemunhas também foram ouvidas durante o dia e que as informações repassadas são verificadas e podem auxiliar na resolução do caso.
Briga em festa
De acordo com a PM no domingo, houve uma briga na saída de uma festa em uma casa noturna na Avenida Brasil. Testemunhas contaram que aproximadamente seis pessoas estavam envolvidas na briga.
Houve perseguição de motos entre os suspeitos e a moto que perseguia a outra efetuou tiros contra os passageiros. Os disparos foram feitos perto de onde a vítima descarregava produtos que seriam vendidos na Feira Livre.
Logo em seguida se ouviu um grito e Jurandir caiu no chão já inconsciente. Segundo o Samu, ele teve uma parada cardiorrespiratória, foi reanimado pelos profissionais por cerca de 25 minutos, mas não resistiu e morreu no local.
A perícia foi acionada e realizou os trabalhos de rotina. Depois, o corpo foi removido por uma funerária.
Desde o homicídio, a reportagem tenta contato com a casa de eventos, mas o número disponível na internet está desligado. A reportagem também procurou a Prefeitura para saber se o local tem alvará de funcionamento, mas segue sem retorno.
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