No último sábado (6), uma mulher, de 28 anos, relatou à Polícia Militar (PM) que acreditava ter sido vítima de estupro na noite de sexta-feira (5), por um motociclista de aplicativo, de 23 anos, em Juiz de Fora. O suspeito negou a acusação, explicando que a relação sexual foi com consentimento da passageira.

De acordo com a ocorrência, a mulher relatou que estava em uma festa de amigos na zona oeste da cidade e que teria pedido uma corrida pelo 99. Verificando o aplicativo, ela percebeu que o motociclista desviou o percurso e seguiu para um condomínio endereçado na cidade alta.

Diante das informações, a corporação se deslocou até ao condomínio e confirmou com o porteiro que o condutor da motocicleta morava nele, porém não se encontrava lá no momento. Ao checarem as imagens de gravação, foi possível identificar o suspeito e a mulher chegando de moto, e, logo após, usando o elevador para chegar no andar do apartamento dele.

No mesmo dia, a PM recebeu informações de que o suspeito havia retornado ao apartamento. Com isso, uma equipe foi até o local para ouvir a sua versão dos fatos. De acordo com ele, ambos teriam concordado em se relacionar sexualmente. Por causa disso, ele realizou o desvio da corrida para a sua residência. Já no local, porém, a mulher passou mal. Depois de se recuperar, ela se vestiu e foi embora.

Apenas no dia seguinte, sábado (6), ela teria percebido sinais do ato sexual durante o banho, no entanto não se recordava dos detalhes. A PM a levou para realizar o Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (PARBOS) no Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS), onde foi atendida. Inicialmente não foram detectados sinais de violência, não sendo possível antecipar se houve conjunção carnal de ambos.

O homem, no entanto, foi detido. Segundo as informações levantadas, a mulher estaria embriagada, sendo considerada vulnerável.

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi recebido na Delegacia de Plantão e deverá ser apurado pela Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM).

A reportagem entrou em contato com a empresa 99, porém não recebeu retorno até a publicação da matéria.

Polícia Militar - Polícia Militar

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