Roberta - Mas a? eu vou ter que contar toda a minha vida, e voc? da mesma forma, para desvendar esse mist?rio? Desculpe, mas eu n?o tenho muito tempo. (Consulta o rel?gio/sobressaltada) Meu Deus! Meio-dia e vinte! O almo?o com meus pais... Eu tenho de ir embora!! (Para si) Eu juro nunca mais beber champanhe em minha vida. Ser? que ? isso que chamam de amn?sia alco?lica? S? pode ser...
Renato - Em forma de epidemia?
| Ela acaba de cal?ar os sapatos, confere o interior na bolsa, ajeita o cabelo e faz men??o de sair. |
Renato - Um momentinho! Por que tanta pressa? Relaxa. J? que estamos
nessa situa??o absurda (malicioso), mas
estimulante -, vamos aproveitar um pouco mais... Aprofundar mais o papo,
quem sabe, de repente...
Roberta - (Na defensiva) Aproveitar e
aprofundar o que?
Renato - Aproveitar, s? isso... Relaxar...(Lan?a um
olhar de sedu??o) Olha, qualquer que tenha sido a coisa que nos
uniu, eu acho que estou de parab?ns, pois voc? ? uma pessoa muito legal e...
Roberta - Voc? j? disse isso e nem pense em se aproximar. O que fiz
j? est? feito. Mas daqui pra frente, eu tenho pleno consci?ncia de meus
atos. E tudo que vou fazer agora, ? cair fora daqui.
Renato - Um momentinho! Calminha! N?s dois vamos sair deste quarto
juntinhos, ok? ? uma precau??o. Se estamos aqui juntos ? porque chegamos
aqui juntos. Eu sei que ? ?bvio isto. Por isso, devemos sair juntos.
Roberta - Bem... Concordo, voc? tem raz?o. Mas l? embaixo cada um
toma o seu rumo, ok? N?o importa pra onde eu vou e para onde voc? vai...
Renato - Ali?s, pra onde voc? vai?
Roberta - Pra minha casa. Eu moro no Jardim Bot?nico. E voc??
Renato - Na Tijuca. Voc? pode me dar uma carona at? o Jardim Bot?nico
e l? eu pego um t?xi?
Roberta - Mas que carona? Eu n?o tenho carro.
Renato - E como voc? me trouxe aqui?
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