Renato aperta o bot?o e ambos passam a acompanhar as luzes indicando a chegada do elevador desde o t?rreo at? o 28? andar. Enquanto aguardam: |
Roberta - Vamos fazer um trato?
Renato - Voltar pro quarto e expulsar o Ram?o ou Romeu, sei l?...
Roberta - N?o. A partir de agora, sem perguntas. E l? embaixo a gente
se despede, e seguimos em dire?es diferentes, exatamente como voc? disse h?
pouco. Ok?
Renato - Um cafezinho num motelzinho nem pensar?
Roberta - (Indignada) Como ??
Renato - Nada, apenas me lembrei da piada do sujeito que oferece a
uma mulher uma por??o de coisas e ela recusa a tudo. A?, no final, ele
pergunta: "Um motel, ent?o, nem pensar, n??" ? essa a piada.
Ela franze a boca sem achar a m?nima gra?a. O elevador chega, eles entram, a porta fecha e o luminoso indica a descida. |
CENA 9 - EXT/ EM FRENTE A UM PR?DIO/ BARRA DA TIJUCA
Renato e Roberta est?o parados na cal?ada, em frente ao pr?dio de onde
acabaram de sair. Eles se encaram e sorriem discretamente. D? um tempo e
Roberta estende a m?o que Renato aperta, conformado, e a traz para um beijo
carinhoso no rosto. Ela retribui com a mesma delicadeza. Em seguida, ela se vira primeiro, ele aguarda um pouco mais, e ambos come?am a se afastar em dire?es opostas, e saem do quadro. C?mera sobe lentamente pela fachada arredondada, envidra?ada, refletindo o sol na plenitude de um dia de ver?o, na Barra da Tijuca, e vai aproximando a imagem at? uma janela nos ?ltimos andares, enquanto a m?sica cresce e surgem os letreiros finais. |
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