?gua para todos (!?) Lei torna obrigat?ria a presen?a de bebedouros ou filtros nas farm?cias e drogarias de JF. Prazo para adequa??o ? de 90 dias

Fernanda Leonel
Rep?rter
22/11/2006
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foto de rem?diofoto de bebedouro

Uma nova lei municipal sancionada pelo executivo e proposta pelo vereador Jos? S?ter de Figueir?a (PMDB), torna obrigat?ria a presen?a de bebedouros ou filtros de esp?cies variadas em todas as farm?cias e drogarias de Juiz de Fora. Os donos destes estabelecimentos t?m no m?ximo 90 dias para se adequarem ? nova regra.

Quem prop?s o projeto defende a id?ia e a classifica como uma medida de acessibilidade, que melhora a qualidade de vida da popula??o local. Mas h? quem discorde e acredite que a Juiz de Fora tem v?rias necessidades e que a C?mara poderia estabelecer melhor prioridade para entrar em vota??o.

Esse ? o caso de Francisco Edio de Almeida, gerente de uma farm?cia do centro da cidade. Para o comerciante, a pr?tica do cliente pedir ?gua para tomar um comprido ou para manter a sede n?o ? comum, e que os estabelecimentos sempre s?o sol?citos nesse tipo de atendimento.

"Se o cliente chegou e pediu ?gua, n?o temos porque negar. S? n?o acho que se precisa tornar obrigat?rio esse tipo de procedimento. Cada farm?cia atende seu cliente da maneira que acreditar ser melhor", afirmou Francisco.

foto de 
filtro No que diz respeito ao custeio do filtro ou bebedouro, o gerente entende que o investimento n?o ? t?o alto, mas n?o deixa de dar sua opini?o. Para ele, os impostos municipais j? s?o altos, mas que o executivo e legislativo sempre deveriam pensar no quesito dinheiro antes de aprovar alguma determina??o.

O vereador Figuer?a parece estar ciente desse tipo de opini?o. Por isso mesmo brincou que o projeto dele est? muito "pol?mico" para a "simplicidade" que ele pretendeu alcan?ar com a proposi??o. Segundo o propositor, pessoas da terceira idade reclamaram a ele que tinham dificuldade em conseguir ?gua para tomar seus rem?dio ap?s e compra.

"Em um encontro de idosos tive v?rias opini?es que me afirmaram que as farm?cias nem sempre tem ?gua em seus estabelecimentos e que pelo fato desse filtro ou bebedouro ficar escondido, eles tamb?m se sentiam constrangidos", disse Figuer?a. Para o vereador, a import?ncia da nova lei est? tamb?m no fato de que a ?gua vai ter que ficar vis?vel na farm?cia ou drogaria e que isso aumenta a chance da pessoa ter liberdade em escolher se toma seu rem?dio no local ou n?o.

Essa ? realmente uma das recomenda?es do artigo 1? da nova lei. Os bebedouros ou similares v?o ter que estar vis?veis, entre os locais de tr?nsito dos consumidores. Essa nova proposi??o tamb?m muda a vida de algumas empresas locais que possuem esses equipamentos, mas que os alocam nas cozinhas ou atr?s do balc?o.

foto de Jo?o Ciribelli Esse ? o caso da drogaria onde trabalha Jo?o Bosco Ciribelle (foto). H? cinco anos, o estabelecimento possui um bebedouro para atendimentos dos funcion?rios e clientes, mas que fica em um c?modo interno da drogaria. Agora, eles v?o ter que que achar um espa?o entre rem?dios e materiais vendidos na loja para se adequarem ? lei.

Jo?o Bosco explica que acha importante a proposi??o da nova lei, e acredita que somente com a obriga??o, os estabelecimentos locais v?o criar uma consci?ncia de "?gua ? sa?de", que ele e sua empresa tanto defendem. Bosco tamb?m acredita que as pessoas sentem dificuldade no pedido da ?gua para o atendente e que muitas vezes, deixam de tomar seu medicamento por vergonha.

"N?o se pode negar ?gua a ningu?m. Ningu?m ? dono da ?gua. Os bebedouros s?o importantes n?o s? para quem vai tomar o rem?dio como para quem est? com sede. Eu apoio o iniciativa", resume o gerente.

Procurado pela ACESSA.com, o Sindicato dos Pr?ticos do Com?rcio de Drogas e Medicamentos do Estado de Minas Gerais (Sinprafarmo) - regional Juiz de Fora - se declarou favor?vel ao parecer. De acordo com o coordenador do Sindicato, Paulo Roberto Arede, os custos da implanta??o n?o s?o altos e a popula??o s? tem a ganhar com a nova medida.

Paulo confessou que o Sinprafarmo n?o tinha total conhecimento do assunto, mas que tamb?m n?o v? necessidade de um encontro entre os associados para discutir a quest?o. Para o coordenador, todos os estabelecimentos comerciais, principalmente da regi?o central da cidade, deveriam estar preparados para oferecer ?gua para toda popula??o.


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