Quarta-feira, 5 de janeiro de 2011, atualizada às 15h46

Três crimes contra taxistas ocorrem em um intervalo de quatro horas 

Clecius Campos
Repórter
Foto de taxis

Na noite da última quarta-feira, 4 de janeiro, e início da madrugada desta quinta-feira, 5, três crimes contra taxistas ocorreram em um intervalo de quatro horas. O primeiro foi por volta das 20h55 da quarta-feira, quando um grupo de quatro pessoas anunciou um assalto, durante corrida do bairro Poço Rico ao Furtado de Menezes. Segundo informação do boletim de ocorrência da PM, os bandidos levaram R$ 140 em dinheiro. Um deles portava uma arma de fogo.

No bairro São Mateus, às 22h50 da quarta-feira, um taxista, após aceitar uma corrida do Parque Halfeld ao bairro Dom Bosco, entrou em luta corporal com dois assaltantes. Ao longo da corrida, na avenida Independência, o passageiro que estava no banco de trás anunciou o assalto, encostando uma arma de brinquedo, utilizada em video games, para ameaçar o motorista. O taxista agarrou o objeto e fez uma manobra com o veículo, atravessando o canteiro da via e deixando-o atravessado na pista. Os assaltantes acabaram desistindo do crime.

No Vitorino Braga, à 1h da madrugada desta quinta-feira, um taxista teve uma bolsa, com dinheiro, cartões de crédito e documentos pessoais, furtada por uma mulher, após o motorista lhe oferecer uma carona. A mulher, que iria do Manoel Honório à Vila Alpina, aproveitou-se do descuido do motorista e levou o objeto que estava no banco do veículo.

A Associação de Condutores Autônomos de Serviço de Táxi de Juiz de Fora vai solicitar à Polícia Militar (PM) que a Operação Para Pedro, para identificar motoristas e passageiros durante corridas, seja intensificada nos bairros. De acordo com o presidente da associação, Luiz Gonzaga Nunes da Costa, o esquema de segurança ajuda a inibir crimes praticados contra taxistas.

"Enquanto a operação ocorre, o número de crimes contra taxistas praticamente zera. A PM sempre nos apoiou nesse sentido, mas temos a sensação de que, com a operação de fim de ano, as ações ficaram mais focadas no Centro. O trabalho do taxista é de risco. Não podemos cochilar."

Os textos são revisados por Thaísa Hosken