Maternidade Santa Therezinha amplia vagas para o SUS O novo hospital vai ter capacidade para grandes cirurgias, UTI para
adultos e neonatal, além de 168 leitos, sendo 70% para o SUS


Renata Solano
*Colaboração
08/10/07

A Maternidade Therezinha de Jesus anunciou nesta segunda-feira, dia 08 de outubro, a ampliação de vagas para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de 168 leitos, 122 estarão destinados para atendimento aos pacientes do SUS, ou seja, o equivalente a 70% do total. Com isso, o hospital vai disponibilizar dez leitos de UTI adulto, dez leitos de UTI neonatal, 40 leitos de clínica médica, 30 leitos de cirurgia geral, dez leitos de cirurgia ginecológica, 20 leitos de cirurgia obstetrícia e dois de pediatria.

Segundo o diretor administrativo/infra-estrutura do hospital, Iomar Pinheiro Cangussu, "essa parceria é importante tanto para o hospital, quanto para a população. O primeiro recebe pacientes e a comunidade terá um hospital de qualidade para ser atendida" (veja o vídeo).

Para o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, que criticou o atendimento do Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora (HPS) a iniciativa dos co-gestores da maternidade demonstra responsabilidade desses profissionais com a saúde.

Outro ponto tocado pelo prefeito foi a regionalização do sistema. Para ele, é preciso que haja um cadastro e cartão de identificação magnético pessoal para cada paciente do SUS. "Assim, a Maria de Volta Redonda só será atendida se a Maria do Vitorino Braga tiver sido atendida", exemplifica.

O hospital já está funcionando, apesar de ainda não ter sido inaugurado. Segundo a assessoria, a previsão de inauguração é até o final deste ano. Mas sobre o cartão proposto pelo prefeito, ainda é um projeto e não tem data nem obrigatoriedade de acontecer.

Fundada em 1996 pelos doutores José Dirceu de Andrade, Navantino Alves e Renato de Andrade Santos, a maternidade tinha como função primordial o atendimento às gestantes e bebês. O local passou por reformas e recebeu investimentos de R$ 4,5 milhões da Secretaria de Estado da Saúde e R$ 2 milhões de recursos de uma faculdade particular (leia a nota), além de R$ 350 mil de uma empresa de gases industriais e medicinais.

*Renata Solano é estudante de Comunicação Social da UFJF