Segunda-feira, dia 10 de dezembro de 2007, atualizada às 18h15
Termina o sistema de parceria de agentes de trânsito e policiais militares que funcionava na fiscalização do tráfego
Repórter
O Siat - Sistema Integrado de Atendimento ao Trânsito - durou seis meses e parou de funcionar nessa segunda-feira, dia 10 de dezembro. Agentes de trânsito da Gettran, que trabalhavam em conjunto com a Polícia Militar voltam a atuar de forma separada na fiscalização do trânsito na cidade.
O que motivou o fim do sistema foi um pedido dos agentes de trânsito por
segurança no trabalho. O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social de Juiz de
Fora, Ciro Rodrigues de Oliveira Junior, explica a posição dos
trabalhadores. "Eles não têm armas, nem coletes e não estão preparados para uma
eventual situação que possa acontecer como, por exemplo, se um dos policiais
tiver que cobrir uma ocorrência de emergência"
, conta.
Mesmo com o fim do Siat, 30 policiais militares mantém a atuação no trânsito
podendo aplicar multas e registar boletins de ocorrência. Paralelo ao trabalho da polícia,
os 43 agentes vão trabalhar sozinhos, exercendo as mesmas
funções. "Na prática, continua o que era antes do Siat e o trabalho de
fiscalização não vai ser prejudicado"
, garante Ciro.
O que muda agora é que os casos sem vítimas devem ser registrados no prédio da PM da Rua Barão de Santa Helena, 481 , no Granbery, ou atendidos apenas pelos agentes da Gettran no local do fato.