Sexta-feira, 8 de maio de 2009, atualizada às 19h

Sem reajuste, engenheiros da rede municipal querem redução na carga horária

Daniele Gruppi
Repórter

O Sindicato dos Engenheiros de Minas Regional Zona da Mata (Senge) vai apresentar na próxima segunda-feira, dia 11 de maio, uma contraproposta para a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora (PJF), em mais uma etapa da negociação salarial.

Os profissionais vão pedir a redução da carga horária na proporção do pagamento do salário  atual. Entretanto, querem a implantação gradativa do salário mínimo profissional ao longo dos quatro anos da atual administração, tanto para os celetistas (funcionários regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)) quanto para os estatutários. O objetivo é que os profissionais recebam um piso de 8,5 salários mínimos em 2012 por oito horas de trabalho. Atualmente, um engenheiro do nível 1A (o mais baixo) da PJF recebe 3,7 salários mínimos.

A proposta foi deliberada na assembleia desta sexta-feira, dia 8 de maio. Segundo o diretor administrativo do Senge, João Vieira de Queiroz Neto, o movimento da categoria está se fortalecendo. "Não aceitamos o posicionamento da PJF. Se não haverá reajuste, diminua a carga horária." Ele não descarta a possibilidade de deflagração de greve.

Greve dos empregados de carreira profissional da Caixa completa uma semana

Os funcionários de carreira profissional da Caixa Econômica Federal (arquitetos, advogados e engenheiros) estão de braços cruzados há uma semana. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Louzada, a categoria ameaça ajuizar dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os funcionários querem que a empresa faça uma revisão na estrutura de carreira, conforme foi acertado no acordo coletivo 2008/2009. Entretanto, Marcos afirma que a proposta apresentada pela empresa contempla uma remuneração inferior àquela percebida pelos profissionais que desempenham atividades semelhantes nos demais órgãos do serviço público. "A Caixa não admite rever o plano de carreira. As negociações estão estacionadas."

A greve não compromete o atendimento público, mas deixa paralisados os financiamentos imobiliários.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes