Quarta-feira, 05 de novembro de 2008, atualizada ?s 16h30

Taxistas amarram fitas pretas aos ve?culos em sinal de protesto contra pol?ticas p?blicas para a categoria



Daniele Gruppi
Rep?rter

Os taxistas passam a circular pelo tr?nsito de Juiz de Fora, a partir desta quinta-feira, dia 5 de novembro, com fitas pretas amarradas a seus ve?culos, em sinal de protesto contra medidas da administra??o municipal.

Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de Juiz de Fora e regi?o, Aparecido Fagundes da Silva, a categoria n?o concorda com as medidas do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que regula o servi?o de t?xi.

Um dos pontos mais criticados do documento ? o aumento da frota. O n?mero anunciado era de 67, no entanto, Silva afirma que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou que pretende conceder 102 placas para novos t?xis. O crescimento da frota causaria um incha?o de prestadores de servi?o que n?o teriam como ser absorvidos pelo mercado juizforano. "A cidade n?o comporta este n?mero."

Silva diz que a abertura de novas placas e a redu??o no valor das passagens dos coletivos urbanos de R$ 1,75 para R$ 1,55, vai prejudicar os trabalhadores. Ele revela ainda que a categoria est? ? espera de um reajuste no valor da bandeirada de t?xi em 2009, pois est? h? tr?s anos sem aumento autorizado.

Outra preocupa??o dos trabalhadores do Sindicato e dos trabalhadores n?o sindicalizados ? em rela??o a mensagem do Executivo 3709/2008, que tramita na C?mara Municipal de Juiz de Fora, propondo a altera??o da Lei 6612, de 1984. Se aprovada pelos vereadores, todas as permiss?es existentes no munic?pio permaneceriam em vigor at? 31 de dezembro de 2010.

Antes do prazo final, todas as permiss?es devem passar por licita??o para serem novamente outorgadas. O risco ? para aqueles que n?o conseguirem renovar suas permiss?es atrav?s de licita??o. Pela proposi??o, eles ficariam impedidos de explorar o servi?o por um per?odo de dez anos. Segundo o Sindicato, grande parte desses permission?rios possui, atualmente, idade superior a 40 anos e eles temem o fantasma do desemprego, caso a altera??o da lei entre em vigor.