Segunda-feira, 22 de junho de 2009, atualizada às 12h57

Após alteração de trânsito, acidentes preocupam moradores e comerciantes do Granbery

Guilherme Arêas
Repórter

Após as alterações no trânsito do bairro Granbery, há pouco mais de nove meses, os comerciantes e moradores reclamam do aumento do número de acidentes nos cruzamentos das ruas Barão de Santa Helena e Antônio Dias Tostes. No início da noite do último sábado, dia 20, um acidente (foto ao lado) entre um Gol, que descia da rua Antônio Dias, e um Astra, que passava pela rua Barão de Santa Helena, deixou uma pessoa ferida e o trânsito confuso no local.

Mesmo com a placa e a pintura no chão orientando os motoristas que descem a Antônio Dias sobre o cruzamento, o antigo costume de realizar a conversão sem diminuir a velocidade ainda é hábito de muitos motoristas. Segundo os moradores, o problema surgiu após as mudanças viárias implementadas no local. "O bairro ganhou muitas entradas e poucas saídas, aumentando o trânsito na região, principalmente quando há casamentos na Igreja do Rosário. Acredito que a solução seja o trânsito retornar ao que era", comenta Fernando dos Santos Gonçalves.

De acordo com o morador, pelo menos cinco acidentes já aconteceram no local desde outubro de 2008. Para o comerciante Gilberto Castro, o problema é a velocidade com o que os carros que descem a Antônio Dias chegam ao cruzamento. "O ideal é ter um semáforo", propõe.

O aumento do fluxo de veículos, principalmente no horário de saída dos alunos do Instituto Granbery, é outra reclamação dos moradores. Inicialmente projetada para aliviar o trânsito na região central da cidade, a alteração do sentido da rua Antônio Dias, no trecho entre a Barão de Santa Helena e a Batista de Oliveira, sobrecarrega o tráfego no bairro.

“Está muito perigoso, já vi três acidentes esse ano aqui e o trânsito fica cada vez pior. Os motoristas começam a buzinar e não deixam a gente em paz”, reclama a moradora Maria do Rosário. Procurada pelo Portal ACESSA.com, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) não se manifestou sobre o caso.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes