Grevistas fecham mais 33 agências bancárias em Juiz de Fora
Repórter
O Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora (Sintraf-JF) fechou, nesta quarta-feira, 19 de setembro, mais 33 agências bancárias no município. Ao todo, 22 agências de bancos públicos, e outras 11 agências de iniciativas privadas, tiveram as portas lacradas. De acordo com o presidente do Sintraf-JF, Carlos Alberto Nunes, estas agências não correspondem às que tiveram os trabalhos paralisados na última terça-feira, 18. "Estamos fazendo um rodízio de paralisação nas agências, ou seja, as que fecham em um dia, reabrem em outro", explica.
Mas esta estratégia deve mudar a partir da próxima semana, como ressalta Nunes. "Durante esta escala nós conversamos com os bancários, pois nem todos podem comparecer às audiências, e ainda explicamos à população os motivos que nos levaram a deflagrar o movimento. Entretanto, a nossa intenção, é que, na próxima semana, todas as agências de Juiz de Fora paralisem os trabalhos."
Região
O presidente afirma que o movimento já atinge outras cidades. "Recebemos a informação de que as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Ubá devem fechar as portas amanhã [quinta-feira], o que reforça ainda mais a nossa luta."
Caixas eletrônicos
O sindicato e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Cintraf-CUT) estão verificando uma prática irregular em agências espalhadas por todo o país, inclusive em Juiz de Fora. "Nós recebemos algumas denúncias ontem [terça-feira] de que o Banco do Brasil lacrou os caixas eletrônicos em suas agências. Isto é proibido, uma vez que a população tem direito ao acesso aos serviços de autoatendimento."
De acordo com Nunes, caso alguém verifique este procedimento, deve fazer denúncia ao Banco Central e acionar a Polícia Militar (PM), para que seja feito um boletim de ocorrências contra o gerente da respectiva agência. "Este problema aconteceu no banco Itaú, na rua Halfeld. Alguns membros do Sintra-JF estavam diante da referida agência, quando eles viram a gerência operacional fechar as portas. Eles foram averiguar o motivo e perceberam que não havia nenhum problema técnico. Então, os membros do sindicato acionaram a polícia para registrar ocorrência contra a prática. Só assim a gerência recuou e a população pôde usar dos serviços normalmente."
Os textos são revisadoa por Mariana Benicá
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