Terça-feira, 20 de dezembro de 2016, atualizada às 16h49

'Bazarte' reúne artesãos no CCBM

Bruno Caniato
*Colaboração

Trinta artesãos de Juiz de Fora e região estão expondo seus trabalhos no Bazarte, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), que fica na Av. Getúlio Vargas, 200, Centro. A feira é promovida pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e pode ser visitada de segunda a sexta, das 12h às 19h, até o dia 23 de dezembro.

O evento está em sua 12ª edição e conta com uma ampla variedade de peças, como bijuterias, guirlandas, quadros, bonecas de pano, licores, bordados e acessórios em cartonagem. O preço médio dos artigos gira em torno de R$ 20, mas não faltam produtos mais elaborados a mais de R$ 200 e peças simples por apenas R$ 3.

O estande de Ana Lígia Galvão e Marileide Dias é um dos maiores do bazar e apresenta artigos de diversos tipos, materiais e preços. “Temos uma variedade bem grande, com várias técnicas e preços para todos os gostos e bolsos”, brinca Ana Lígia. A exposição conta com enfeites natalinos, quadros, chaveiros e até bonecas de pano da pintora Frida Kahlo; os preços variam de R$ 2 a R$ 90.

O artesão Alex Barbosa oferece itens como carteiras, porta-níqueis, livros infantis e decorações natalinas. Além do Bazarte, Alex faz parte do projeto Economia Solidária. “É um projeto inicialmente do Governo Federal que foi implementado aqui em Juiz de Fora”, esclarece. “Somos uma associação com cerca de 50 artesãos e fazemos nossas feiras toda segunda semana do mês na Praça do Riachuelo. Quem tiver interesse em participar, pode nos procurar lá”, convida o artesão.

A feira também representa uma oportunidade para entidades beneficentes da cidade. Bah Venerando é assistida pelo Centro de Apoio e Solidaried'AIDS (Grupo Casa), instituição que apoia portadores de HIV, e participa do Bazarte como forma de arrecadação de dinheiro para o Grupo e para si própria. “Aqui estão expostos os trabalhos que nós fazemos lá e também os que eu faço na minha casa”, explica. Entre itens variados, como guirlandas, tampas de bolo e vaso e bonecas de pano, Bah conta que o artesanato ajuda a gerar renda para ela e outras beneficiadas do grupo. “É uma oportunidade que a gente tem de arrecadar dinheiro e passar pra frente o que aprendemos lá.”

*Bruno Caniato é estudante de Jornalismo da UFJF

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