Quinta-feira, 27 de abril de 2017, atualizada às 17h10

Saiba quais categorias vão aderir à greve geral desta sexta

Da redação

A greve geral marcada para esta sexta-feira, 28 de abril, terá a adesão de diversas categorias. Protestando contra os projetos de reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo Governo Federal, representantes civis e do Fórum Sindical e Popular de Juiz de Fora prometem cruzar os braços, em um movimento que terá adesão nacional. A paralisação está marcada para começar às 9h na Praça da Estação, no Centro.

Motoristas e cobradores de ônibus vão paralisar as atividades a partir das 8h30 de sexta, seguindo até às 15h30 do mesmo dia. A ação terá adesão de 100% da categoria. Os bancos também não vão funcionar, já que os trabalhadores de todos os bancos da cidade aderiram à greve.

O Sindicato dos Professores (Sinpro-JF) também aprovou paralisação, tanto na rede pública, quanto na particular. A decisão foi tomada em assembleia no último dia 20. Com isso, as escolas particulares da cidade não vão funcionar nesta sexta. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que representa os professore estaduais, e a Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (APESJF), que representa os professores da UFJF e do IF Sudeste MG, também aderiram à greve.

O Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu) estima a participação e paralisação de mais de 50 entidades que compõe o Fórum Sindical e Popular de Juiz de Fora. Entre eles, estão o Sinágua (Cesama), Sindieletro (Cemig) e Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata. Os trabalhadores dos Correios, que já aderiram à uma greve por tempo indeterminado, também vão participar das manifestações de sexta-feira.

A OAB/MG aceitou o pedido dos funcionários e liberou os funcionários de bater ponto de sexta-feira. Os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais (TRT, TRE, Justiça Federal e Justiça Militar Federal) também decidiram aderir à Greve Geral, interrompendo as atividades. Em nota enviada à imprensa o Ministério Público do Trabalho reafirma "a posição institucional contra as medidas de retirada e enfraquecimento de direitos fundamentais dos trabalhadores contidas no Projeto de Lei que trata da denominada “Reforma Trabalhista”, que violam gravemente a Constituição Federal de 1988 e Convenções Fundamentais da Organização Internacional do Trabalho".

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol) também aprovou o apoio à manifestação e a categoria se juntar à greve geral. Policiais Militares são impedidos, por lei, de realizarem greve.