Quinta-feira, 9 de julho de 2015, atualizada às 19h16

Delegado conclui que corpo de Goldoni foi encontrado intacto

goldoni

O delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rodrigo Rolli, responsável pela investigação do caso de Matheus Goldoni, ouviu nesta quinta-feira, 9 de julho, a última testemunha, encerrando as diligências do inquérito. Conforme Rolli, os relatos do primeiro homem a encontrar o corpo do jovem na cachoeira do Vale do Ipê na manhã do dia 17 de novembro de 2014, foram iguais ao do tio de Matheus, segunda pessoa a encontrar o garoto. "Havia suspeita de que o corpo teria sido mexido, mas conforme as testemunha, o máximo que fizeram foi levantar o garoto usando um galho para identificar o jovem. O corpo foi encontrado de bruços e com a cabeça para fora da água, conforme registrado pela perícia", destaca.

O inquérito já soma mais de 300 páginas e deve ser encerrado ainda este mês. Nas últimas acareações realizadas com o flanelinha e outras testemunhas, o delegado concluiu que o homem estaria mentindo, por negar que estava no local, sendo que foi identificado pelas outras pessoas que estavam na rua próxima à boate, na noite do crime. Por enquanto, apenas o flanelinha será indiciado por falso testemunho. "Não tenho como confirmar se alguém será indiciado pelo crime, antes de fechar o relatório que será enviado à Justiça."

A mãe do jovem, Nívea Goldoni, afirma que irá aguardar o fechamento do inquérito que já completa oito meses no próximo dia 15. "Ainda ninguém foi indiciado, por isso vamos aguardar os últimos resultados. Vemos que a verdade está aparecendo. Antes acusaram que meu filho tinha começado a briga e que estava alterado, mas os resultados da necropsia não confirmaram alteração."


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