Mulher morre ap?s ser atingida por trem no Mariano Proc?pio

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Mulher morre ap?s ser atingida por trem no Mariano Proc?pio
Segunda-feira, 2 de março de 2015, atualizada às 11h22

Mulher morre após ser atingida por trem no Mariano Procópio

Uma mulher, de idade ainda não informada pela Polícia Militar (PM), morreu por volta de 8h desta segunda-feira, 2 de março, após ser atingida por uma composição férrea da MRS Logística S.A, no bairro Mariano Procópio, região central de Juiz de Fora, no entroncamento da rua Mariano Procópio com a avenida dos Andradas. O trânsito ficou lento e confuso no local, sendo liberado por volta das 10h.

O Samu foi acionado e já encontrou a vítima sem vida. O óbito foi constatado no local e a situação foi deixada sob responsabilidade da PM e da perícia da Polícia Civil, que ficou a cargo da liberação do corpo para o IML.

Em nota a MRS afirmou que "Ao se aproximar da passagem em nível (PN), o maquinista avistou uma
pedestre que tentava transpor a linha férrea apesar da aproximação do trem. Por isso, o freio de emergência foi acionado, mas o impacto não pode ser evitado. Fomos informados pelo SAMU, que prestou o atendimento emergencial, sobre o óbito da pedestre no próprio local. Por conta da parada do trem, algumas PNs em Juiz de Fora ficaram bloqueadas. Nossos agentes de segurança foram mobilizados e percorreram a composição para evitar que os pedestres pulassem o trem no intuito de transpor a linha férrea, tendo em vista que trata-se de um ato inseguro. A liberação para a circulação do trem é morosa por conta da verificação da composição por questões de segurança e também por causa da investigação do
acidente por parte das autoridades competentes. O acidente ocorreu por volta das 8h e o trem circulou às 9h30."

Além disso, segundo a empresa, "um trem pesa entre 3.000 toneladas (vazio) e 15.000 toneladas (cheio) e
pode exigir algo entre 300 e 1.000 metros entre o acionamento do freio de emergência e a parada completa. Em muitos casos, evitar o impacto é impossível. Parece ter sido, segundo os dados preliminares, o caso em questão."

A MRS informou ainda que mantém um canal para que a comunidade denuncie qualquer irregularidade na ferrovia. O telefone é 0800 979 3636 e a ligação é gratuita.