Juiz de Fora tem cinco casos confirmados de sarampo

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Juiz de Fora tem cinco casos confirmados de sarampo
Quinta-feira, 3 de outubro de 2019, atualizada às 9h

Juiz de Fora tem cinco casos confirmados de sarampo

Da redação

Juiz de Fora tem cinco casos confirmados de sarampo, segundo o último boletim epidemiológico, divulgado na quarta-feira, 2 de outubro, pela Secretaria de Saúde do Estado. No dia 17 de setembro, a cidade tinha três casos confirmados, nove casos possíveis, além de quatro pacientes com os sintomas da doença.

Desde o início do ano foram confirmados um total de 34 casos de sarampo em Minas Gerais. Quatro destes ocorreram no primeiro trimestre do ano e a cadeia de transmissão foi contida. Em junho, o número de casos suspeitos aumentou, totalizando 1348 notificações provenientes de 206 municípios no estado. Destes, 694 foram descartados, 624 estão em investigação e 30 casos foram confirmados, sendo detectados novos casos e cadeias de transmissão da doença.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.

No quadro clínico clássico, as manifestações incluem tosse, coriza, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas com amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar à óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.