Quarta-feira, 18 de agosto de 2010, atualizada às 18h

Em liberdade, Vicentão deve passar por terapia

Aline Furtado
Repórter

Depois de passar 41 dias no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) e ser libertado na noite da última terça-feira, 17 de agosto, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF), Vicente de Paula Oliveira (Vicentão) deve passar por terapia. 

De acordo com o advogado de Vicentão, Geraldo Magela Baessa Rispoli, a medida será adotada conforme recomendações médicas. "A terapia será adotada a fim de minimizar os efeitos sentidos por ele durante e após os dias em que esteve encarcerado."

Segundo o advogado, os trabalhos, agora, estão voltados para a extensão dos benefícios alcançados por Vicentão ao advogado Hélcio Campos Ferreira Júnior, também suspeito de envolvimento no esquema de fraudes em precatórios, investigado pela Polícia Federal (PF). Além dos dois, outras seis pessoas são suspeitas de integrar o esquema e acompanham o desenrolar do inquérito em liberdade.

"A massa do inquérito continua. Aguardamos que a promotoria da Justiça Federal ofereça a denúncia ao juiz para que, em seguida, apresentemos a defesa prévia", explica Rispoli.  Vicentão foi libertado após a concessão de habeas corpus emitido pela Terceira Turma de Desembargadores do Tribunal do Tribunal Regional Federal da Primeira Região. No pedido de habeas corpus, o advogado apontou argumentos como os 25 anos de vida pública do ex-vereador e o fato de ele ter família e residência fixa.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken