Lançamento de edital do Festival Nacional de Teatro

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Lançamento de edital do Festival Nacional de Teatro Prefeitura garantiu R$ 50 mil para a realização do evento adiado para outubro; inscrições serão feitas a partir do dia 16 de agosto



Fernanda Fernandes
Repórter
31/07/2008

A Funalfa lançou nesta quinta-feira, 31 de julho, o edital do 3º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora. Em coletiva de imprensa, o prefeito José Eduardo Araújo e o superintentende da Funalfa Toninho Dutra anunciaram alguns ajustes para a realização desta edição.

Uma das novidades é a ampliação das casas de espetáculo utilizadas. Nos dois anos anteriores, os grupos revezaram-se entre a Sala de Encenação FLávio Márcio, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), e o Teatro Pró-Música. Desta vez, serão utilizados o Cine-Theatro Central, o Teatro Academia, e o auditório da Filarmônica, além do CCBM. Toninho informou também que ainda negocia a utilização do Teatro Solar.

De acordo com o superintendente da Funalfa, a medida vai dar mais conforto às produções concorrentes, porque, nas edições anteriores, havia muito pouco tempo para montagem e desmontagem dos cenários. A expectativa é de que o evento receba entre 50 e 60 inscrições.

Quatro membros da comissão organizadora do festival deste ano foram eleitos em reunião com a classe artística: Sandra Emília, Cibele Lopes, Fernando Valério e Sebastião Velella. A equipe interna da Funalfa completa o grupo com Andréa Gerheim, Fernanda Martins, Edson Tostes e Toninho Dutra.

Desta vez, a abertura do 3º Festival Nacional de Teatro deverá ser feita com uma palestra sobre o fazer teatral, mas nenhum nome foi confirmado. Toninho Dutra diz que está dando atenção especial às oficinas, que podem colaborar para a melhora das produções locais.

Nesta edição serão homenageados o diretor artístico da extinta rádio PRB3, Mário Mazzolino de Moraes, e os diretores de teatro Natálio Luz e José Luiz Ribeiro, além da atriz e figurinista e cenógrafa Maria Lúcia Campanha da Rocha Ribeiro.

Recurso escasso

Para viabilizar o festival, o prefeito garantiu a liberação de R$ 50 mil. Ele espera obter o dinheiro a partir da negociação de instalação de uma antena de celular no Morro do Cristo, mas diz que, mesmo se a transação não for aprovada, é possível conseguir este valor na Fazenda. Toninho Dutra informou que a Funalfa também pretende fechar alguns patrocínios para o evento.

Toninho destacou o empenho da classe artística para a viabilização do evento, que teve sua execução ameaçada pela crise financeira da Prefeitura. "Temos muita gente trabalhando, inclusive voluntariamente, para criar uma rede integrada de técnicos e artistas", diz.

O prefeito José Eduardo Araújo afirma que está em negociação com a UFJF para terminar o Teatro Paschoal Carlos Magno, cujas obras estão inconclusas há 30 anos. Segundo ele, a universidade é o segundo maior orçamento da cidade e poderá usar o espaço de 450 lugares também para alocar as novas estações de rádio e TV.