A invasão de terrenos públicos e particulares tem sido um problema que se agravou após a pandemia em Juiz de Fora. Recentemente, mostramos a ocupação do prédio onde funcionava a Escola de Governo da Prefeitura e outras secretarias, como de Trânsito, na rua Maria Perpétua, no bairro Ladeira. O imóvel pertence a empresa de telefonia OI e quase todo o material que tinha ficado lá foi retirado por pessoas que vivem em situação de rua. Além de todo o transtorno que elas traziam para moradores do bairro, especialmente, o consumo de drogas.
Outro imóvel constantemente invadido é a antiga Superintendência Regional de Ensino no bairro Mariano Procópio. Segundo moradores, é comum pessoas vivendo lá, cometendo ilícitos e ainda ameaçando pedestres que passam em frente. O imóvel pertence ao Governo de Minas, que alertado sobre a situação não informou a destinação dele.
Nesta semana, uma moradora nos encaminhou um vídeo de uma pessoa invadindo um imóvel na rua professor Clóvis Jaguaribe, no bairro Bom Pastor, zona sul de Juiz de Fora.
Nas imagens é possível ver o homem retirando peças de uma antena parabólica no telhado sem se incomodar com a situação. Ele tranquilamente vai retirando parte do equipamento, que costuma ser usado para venda por causa do material usado. A casa, que estaria vazia e teria sido vendida, segundo a moradora, vem sendo usada por pessoas usando drogas e depredando o que ainda resta dali.
Recentemente, a Guarda Civil Municipal, as policias civil e militar e o Corpo de Bombeiros iniciaram uma operação para averiguar possíveis locais usados para compra desses materiais. O trabalho, dividido em fases, deve prosseguir e tem levado a fechamento de comércios, multas e até detenções pelo crime dessas peças sem comprovação de sua origem.
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