Financeiras desrespeitam regras Abordagem nas ruas e panfletagem no centro s?o proibidas em JF, de acordo com o C?digo de Posturas e do Consumidor


Fernanda Leonel
Rep?rter
19/06/2007

Andar pelo Cal?ad?o e ser abordado, muitas vezes, acompanhado por mais alguns metros. Passar pelas ruas do centro de Juiz de Fora e receber panfletos, dos mais variados produtos e servi?os. Isso j? aconteceu com voc? alguma vez?

Se a sua resposta foi sim, e se existe algum inc?modo com essa situa??o, ? importante que voc? saiba que o C?digo de Posturas da cidade, assim como o C?digo de Defesa do Consumidor, podem ser usados como ferramenta para que esse tipo de abordagem n?o se repita.

"Essa situa??o n?o era comum em Juiz de Fora. De dois anos para c? que aumentou assim. E todo mundo sabe: a maioria desses vendedores, andam com o cliente, quase colocando eles para dentro de loja. Abusivo do ponto de vista do direito do consumidor", afirma a Superintendente do Procon, L?a Ganimi (no v?deo).

De acordo com as explica?es da advogada, o consumidor tem total direito de optar por um empr?stimo pessoal, mas n?o pode se sentir coagido com a proposta de algu?m que o aborde. O fato de vendedores pararem as pessoas nas ruas e fazerem perguntas, pode ser entendido, pelas leis que regem o direito do cliente, como um ato de constrangimento.

foto de abordagem
nas financeiras de Juiz de Fora

Outro problema levantado pela superintendente ? a m? f? de alguns vendedores, principalmente com pessoas idosas e de n?vel de instru??o menor.

Ela comenta que algumas pessoas, sem entender exatamente o que est? acontecendo, fornecem n?meros de documentos pessoais e acabam recebendo em casa cart?es de cr?dito e at? financiamentos.

"Muitos desses cart?es podem at? ser cancelados. Mas e o desconforto para quem estava s? andando pela rua. ? preciso ficar atento, n?o fornecer n?meros de documentos pessoais e n?o preencher cadastros sem saber exatamente do que eles tratam", aconselha Ganimi.

Reclama?es em Juiz de Fora

foto de abordagem
nas financeiras de Juiz de Fora Parece que alguns consumidores andam concordando com a superintendente. O Procon n?o tem n?meros exatos sobre abordagens de financeiras, mas tem n?meros de reclama?es que envolvem o setor em geral.

Desde janeiro deste ano foram registradas 4.025 reclama?es, sendo que em 343 delas aconteceram audi?ncias, ou seja, n?o houve concilia??o das partes envolvidas.

Os n?meros s?o, segundo o Procon, t?o crescentes, que, na ?ltima semana o ?rg?o de Defesa do Consumidor realizou uma reuni?o de esclarecimento com as financeiras que est?o abordando clientes de forma ilegal em Juiz de Fora. No encontro estavam presentes representantes do Minist?rio P?blico, fiscaliza??o e tamb?m da Secretaria de Pol?tica Urbana (SPU) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).

foto panfletagem em
 Juiz de Fora No encontro tamb?m foram discutidas poss?veis a?es para fiscaliza??o da panfletagem. A distribui??o de pap?is ? proibida no quadril?tero composto pela Avenida Independ?ncia, Bar?o do Rio Branco, Francisco Bernardino e Rua Silva Jardim.

As empresas surpreendidas realizando essa pr?tica v?o pagar R$ 0,05 por panfleto apreendido, por desrespeitar o C?digo de Posturas de JF.

Tr?s financeiras de Juiz de Fora foram procuradas pela equipe de reportagem do portal ACESSA.com, mas n?o quiseram dar entrevista.

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