Rep?blicas se adaptam ?s mudan?as da telefonia Estudantes analisam o perfil das rep?blicas para optar pelos planos da nova cobran?a da conta telef?nica


*Guilherme Ar?as
Colabora??o
13/08/07

Manter-se em outra cidade, por causa dos estudos, ? uma das dificuldades que v?rios estudantes enfrentam na juventude. Pagar as contas no final do m?s faz com que eles aprendam a controlar e economizar o dinheiro que recebem. Uma boa economia na conta de telefone pode garantir uma balada no final de semana.

Por isso, muitos moradores de rep?blicas da cidade j? est?o atentos ?s mudan?as na cobran?a das liga?es locais entre telefones fixos, que passaram de pulso para minuto.

Ainda no m?s de julho e agosto as novas contas come?am a chegar nas casas dos consumidores, de acordo com a data de vencimento e o ciclo de faturamento de cada cliente. As pessoas que n?o fizeram a op??o por um dos dois planos que as empresas s?o obrigadas a oferecer, o b?sico e o alternativo, migraram diretamente para o b?sico (entenda um pouco mais).

Os planos

No plano b?sico, a franquia de 100 pulsos foi substitu?da por 200 minutos e ? indicado para quem faz liga?es mais curtas e n?o usa internet discada. J? o Plano Alternativo de Servi?o de Oferta Obrigat?ria (Pasoo) ? recomendado para o cliente que faz liga?es mais longas e usa internet discada. Neste caso, a franquia ? de 400 minutos.

foto de Thiago e Vinicius O estudante Thiago da Silva Martins (foto ao lado, ? esquerda) divide uma rep?blica com outros dois amigos. No caso deles, a nova forma de cobran?a n?o foi vantajosa, segundo os estudantes.

"N?s fizemos as contas e vimos que qualquer um dos dois planos seria ruim pra gente. As condi?es do plano b?sico seria boa para dois integrantes, mas, para o outro, a cobran?a do plano alternativo seria a melhor. No final decidimos ficar com o plano b?sico, o menos prejudicial. Quando a conta chegar, vamos avaliar se tem algum outro plano que seja melhor pra gente", reclama.

O detalhamento da conta, um direito dos consumidores que optarem por qualquer condi??o de cobran?a, pode ajudar na escolha do plano que traga mais vantagens ou menos preju?zos. Mas os moradores das rep?blicas devem ter muita paci?ncia para identificar o autor de cada liga??o.

"Fica quase imposs?vel saber quem fez todas as liga?es. ?s vezes voc? liga em alguma loja para saber uma informa??o r?pida, por exemplo, e dificilmente essa liga??o vai ser identificada depois", lembra Thiago.

O ideal, segundo Vinicius Moura (foto acima, ? direita), integrante da mesma rep?blica, seria a maior divulga??o e cria??o de outros planos para atender aos moradores de rep?blicas. "Nessa mudan?a n?o pensaram em quem divide a casa com outras pessoas, que tem perfis diferentes de consumo", diz.

foto de Renato O morador de outra rep?blica em Juiz de Fora, Renato Silva Goulart (foto), tamb?m colocou os gastos na ponta do l?pis e decidiu aderir a um outro plano, com franquia um pouco maior do que os 200 minutos do plano b?sico. Mas o estudante afirma que precisou correr atr?s das informa?es para saber a melhor op??o.

"A dica ? sempre ler todas as informa?es dispon?veis, at? mesmo as partes com letras menores. Pense antes de adquirir qualquer pacote e, se tiver d?vidas, sane antes de contratar o servi?o, mesmo que isso signifique perder tempo no telemarketing. No caso da conta detalhada, por exemplo, na verdade n?o ? um servi?o gratuito. Foi uma bonifica??o que n?s conseguimos pela mudan?a de plano. At? julho desse ano ela seria gr?tis. Depois custa 1,99 por m?s. Sabe aquelas letras pequenas que ningu?m l?? Eu li e, por isso, fiquei sabendo disso", orienta.

A mesma orienta??o ? dada pelo Procon de Juiz de Fora. O ?rg?o alerta para que os consumidores fiquem atentos ?s cobran?as para n?o correr o risco de pagar mais caro pelas liga?es locais. Quem ainda tiver alguma d?vida sobre a melhor op??o, pode levar uma conta de telefone ao Procon (Avenida Independ?ncia, 992) e pedir aux?lio aos atendentes.

Ainda segundo Procon, nenhuma reclama??o sobre a nova cobran?a ainda foi feita em Juiz de Fora. Mas o ?rg?o acredita que, assim que as contas chegarem aos consumidores, as primeiras reclama?es tamb?m devem surgir.

*Guilherme Ar?as ? estudante de Jornalismo da UFJF