RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Demi Lovato, 30, já tinha contado que foi violentada na adolescência. O estupro, revelado no documentário "Dancing with the Devil", aconteceu quando ela era ainda estrela da Disney. Um ano e meio depois do lançamento da produção, a cantora voltou a falar sobre o seu drama pessoal e assumiu que lida até hoje com traumas emocionais deixados pelo abuso sexual.
"O tempo pode realmente curar feridas, mas não todas. Com o passar do tempo, lidar com isso [estupro] ficou mais fácil. Mas ainda há uma tristeza profunda por alguém ter tirado a virgindade de mim quando eu era tão jovem", contou Lovato no podcast "Call Her Daddy".
Demi lembrou que o mais difícil acabou sendo os encontros que ainda teve com o estuprador, já que ele também trabalhava na Disney. "Essa pessoa estava sempre por perto. Tipo, ele estava na Disney. Então vê-la por lá foi bem difícil e realmente me atrapalhou. Ele atrapalhou os anos da minha adolescência", relembrou ela. "Choro ainda muito e me sinto triste", comentou a cantora.
Sem querer abrir muito o jogo sobre a identidade do homem, Demi Lovato contou que ele não fazia parte do círculo de pessoas da Disney com quem ela mais tinha contato na época. Aos 15 anos de idade, a também atriz protagonizou os filmes de "Camp Rock" (2008-2010). "Já me perguntaram quem teria sido. Fizeram algumas especulações, mas essa pessoa era amiga de alguém do set e nos visitava o tempo todo", disparou Demi.
No documentário, Lovato comentou que os dois estavam ficando e por isso chegou a se culpar pelo estupro. "Nós estávamos ficando, mas eu disse: 'Ei, isto não vai mais longe. Eu sou virgem e não quero perder a virgindade desse jeito'. Mas, ele fez. Cansei de me culpar porque eu entrei na sala com ele de toda forma. Fiquei com ele mesmo assim", assumiu ela.
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