SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os atores e diretores Sean Penn, 62, e Ben Stiller, 56, estão entre os 25 "altos funcionários, representantes das comunidades empresariais, especialistas e figuras culturais" banidos da Russia hoje pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país, segundo o Deadline. A decisão russa ocorre após os atores visitarem a Ucrânia e se encontrarem com o presidente Volodimir Zelenski em meio a guerra, que começou em fevereiro.

Também na lista estão os senadores Rick Scott, Mark Kelley, Pat Toomey, Kevin Kramer, Krysten Sinema e vários oficiais de comércio dos EUA, incluindo a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que a lista é baseada no "princípio da reciprocidade".

"As ações hostis das autoridades americanas, que continuam a seguir um curso russofóbico, destruindo os laços bilaterais e aumentando o confronto entre a Rússia e os Estados Unidos, continuarão sendo rechaçadas resolutamente", disse o Ministério.

Penn viajou para a Ucrânia no início deste ano, se encontrou com o presidente ucraniano Volodimir Zelenski e filmou um documentário sobre a guerra com a Rússia para Vice. "Já é um erro brutal de vidas ceifadas e corações partidos, e se ele não ceder, acredito que Putin cometerá um erro horrível para toda a humanidade. O presidente Zelensky e o povo ucraniano ergueram-se como símbolos históricos de coragem e princípios", disse Penn na época.

Stiller visitou refugiados ucranianos na Polônia em junho antes de viajar para Kiev e, como parte de seu trabalho representando a Agência da ONU para Refugiados, passou um tempo com Zelenski no Dia Mundial do Refugiado. "Fiquei realmente impressionado com a resiliência do povo da Ucrânia e do presidente", disse Stiller, em junho.


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