SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Cássia Kis, 64, tem adotado um discurso diferente nas últimas semanas. Se há dois anos ela criticava duramente o governo de Jair Bolsonaro no auge da pandemia e dizia que ele "deveria levar uma surra de cinto da mãe", agora opina que o presidente é "um grande homem".

E a mais nova declaração também tem cunho político e tem gerado certa polêmica. Em vídeo que circula nas redes sociais, Kis convoca o público a ir até Aparecida do Norte para rezar contra o que ela chama de "ameaça comunista".

"Convido a todos os brasileiros para no próximo dia 12 de outubro, às 15h, rezarmos o Santo Rosário, desta vez em Aparecida. Suplicaremos à tão boa mãe, que governe o nosso país e que nos livre da ameaça comunista", diz.

A atriz estará no elenco de "Travessia", nova trama das 21h da Globo que estreia nesta segunda-feira (10). Porém, nos bastidores, tem feito campanha contra Lula (PT) e a favor de Bolsonaro (PL).

Ao F5, teceu elogios ao mandatário. "Hoje, ele é um grande homem. Ele está se transformando, sim, em um grande homem. Eu tenho visto esse homem chorar. E não são lágrimas de crocodilo, são lágrimas verdadeiras", disse. "Ele está vendo o tamanho da responsabilidade e não é à toa que o país tem mostrado a sua mudança com muita força."

Na "guerra santa" que se instaurou na disputa presidencial, com polêmicas nas redes sobre satanismo e maçonaria, foi o lado "cristão" de Bolsonaro que Cássia fez questão de enaltecer. "Ele é o único presidente do mundo que fala em Deus. E fala com força."

Cássia Kis ainda revelou na entrevista que "existe quem é abortista e quem não é. Não aprovo o aborto". Porém, no início deste ano, já havia contado à Fátima Bernardes ao vivo que optou por interromper uma gravidez aos 29 anos.


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