SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O rapper Kanye West, 45, pagou um acordo a um ex-funcionário que testemunhou usando linguagem antissemita no local de trabalho. A NBC News conversou, em condição de anonimato com o ex-funcionário que mostrou documentos e comprovantes de pagamento. West negou as alegações feitas pela testemunha.

A NBC News também falou anonimamente com outras seis pessoas que confirmaram -três delas trabalharam com o rapper e outras ouviram um discurso antissemita dele em reuniões de negócios. Elas disseram ter ouvido ele ter elogiando o Hitler e mencionando teorias de conspiração contra o povo judeu.

Ryder Ripps, um artista que trabalhou com o West de 2014 a 2018, afirmou que o ex-patrão falou várias vezes positivamente sobre Hitler e os nazistas durante reuniões no verão e outono de 2018. Ele, que é judeu, disse que rejeitou os comentários na época, mas achou que eles "não pareciam tão perigosos".

Após a mais recente onda de declarações do rapper, Ripps mudou de opinião e hoje vê as coisas de maneira diferente. "Isso é perigoso, nojento e realmente violento", disse à NBC.

Ripps e outras fontes pela NBC News não são os primeiros a falarem da linguagem antissemita do rapper. Na semana passada, a CNN publicou um relatório que afirmava que várias pessoas alegaram que West queria nomear seu álbum de 2018 como "Hitler", mas mudou de ideia por um motivo desconhecido.

Em outubro, West perdeu a parceria com a Adidas, em que divulgava a marca Yeezy A marca alemã divulgou um comunicado sobre a decisão de encerrar imediatamente a parceria após fala antissemitas.

"A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça", afirma a empresa no texto divulgado pela Bloomberg.


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