SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Embora tenha aceitado chefiar o Ministério da Cultura, Margareth Menezes não foi a primeira opção do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva para o cargo. Antes de convidá-la, o petista fez a proposta à Marieta Severo e ao rapper Emicida, que recusaram.

Após a vitória contra Bolsonaro nas eleições, Lula vinha manifestando seu desejo de levar outra vez um artista ao Ministério da Cultura para repetir o efeito da nomeação de Gilberto Gil em seu primeiro mandato

Ao contrário de Gil, porém, Menezes não tem experiência em gestão pública. Logo que aceitou o convite, a baiana viu seu nome entrar em fritura, justamente por não ter um passado sólido de gestora, salvo pela criação da Associação Fábrica Cultural, em Salvador.

Menezes integra a equipe de transição da Cultura, para a qual foi convidada depois de criticar a ausência de negros entre os responsáveis por avaliar o setor na gestão de Bolsonaro.

Ícone do Carnaval baiano, Menezes teve seu nome sugerido pela socióloga Rosângela Silva, a Janja, mulher de Lula.


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